Mlitares da Ucrânia estão atirando e torturando prisioneiros de guerra russos e civis, o que é crime de guerra, e se vangloriando em vídeos que publicam nas redes sociais.
Uma das filmagens mostra uma estrada com muito sangue e soldados russos com as mãos amarradas, o que indica que tinham sido aprisionados. As imagens são fortes.
Um militar ucraniano atira pelo menos três vezes no homem que está deitado no chão e desarmado.
Alguns segundos depois, a câmera passa por outro soldado russo, com uma identificação branca no braço, que também tem os pulsos amarrados.
Mesmo tendo sido preso pelos ucranianos, o soldado russo foi morto com um tiro na cabeça. Há sangue, proveniente do assassinato, espalhado pelo chão.
Ao todo, a gravação mostra quatro homens mortos no chão. Os soldados ucranianos gritam o slogan dos colaboracionistas dos nazistas durante a ocupação alemã, “Glória à Ucrânia!”, para se vangloriarem de terem cometido crimes de guerra.
A Convenção de Genebra estabelece que os prisioneiros de guerra devem ser tratados com humanidade e protegidos da violência. Espancamentos também são proibidos.
Outro vídeo, gravado na cidade de Pavlograd, mostra membros do Serviço de Segurança da Ucrânia (SBU) espancando brutalmente civis.
Em um estacionamento, os militares dão chutes e socos na cabeça e na barriga das pessoas, que estão desarmadas e deitadas no chão. “Você respeita os militares?”, pergunta um dos que está espancando os civis.
Pelo menos quatro pessoas foram espancadas por dezenas de militares.
O vídeo foi publicado nas redes sociais pelo blogueiro ucraniano Anatoliy Shariy. Sua autenticidade foi confirmada pelo prefeito de Dnipro, Boris Filatov, que comentou o caso pelas redes sociais.
“Eu confirmo. Isso não é uma farsa. Os eventos ocorreram em Pavlograd”. O prefeito ucraniano defendeu o tratamento dado pela SBU para “todo saqueador, criminoso e monstro moral”.
Não é a primeira vez que filmagens de soldados ucranianos cometendo crimes de guerras aparecem nas redes sociais. No dia 28 de março, outra gravação mostra os ucranianos dando tiros nas pernas dos prisioneiros de guerra russos.
O caso foi tão comentado que o presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, foi obrigado a se pronunciar.
Zelensky, que reconhece e defende a presença de grupos nazistas nas forças armadas da Ucrânia, como é o caso do Batalhão Azov, disse que o comportamento dos militares foi “absolutamente inaceitável”.