Uma atriz ucraniana, chamada Adrianna Kurilets Kmetyuk, gravou e publicou um vídeo chamando os russos de “porcos” defendendo que sejam “todos mortos”. A gravação imita os vídeos em que o Estado Islâmico gravava cortando o pescoço de seus inimigos.
Na cena, a atriz corta o pescoço de um homem com uma foice, diz que “um Deus ucraniano ancestral” acordou e que agora os ucranianos estão “colhendo nossa colheita sangrenta”.
Depois de cortar o pescoço do homem, Adrianna Kmetyuk diz que os russos “serão todos mortos” e “seus corpos serão as piores carniças, irão apodrecer sobre os campos, nas estradas e caminhos das florestas”.
“Eles serão comidos por cães e animais selvagens. Suas mães estarão esperando por vocês em Tver, Pskov e Ryazan. Mas vocês, seus porcos, nunca irão voltar para casa. Bem vindos ao inferno!”, conclui a ucraniana.
Adrianna se apresenta como “atriz de teatro e cinema, professora de atuação e linguagem cênica”.
Sua peça foi comentada pelo vice-representante permanente da Rússia na ONU, Dmitry Polyansky, durante reunião do Conselho de Segurança do órgão.
“É triste que a Ucrânia tenha se reduzido à crueldade desenfreada, cega, não ficando atrás do radicalismo e do extremismo do ISIS [Estado Islâmico]. Vendo isso, você só se convence da necessidade e nenhuma alternativa à operação militar especial realizada pela Rússia”, disse.
A peça publicada por Adrianna Kmetyuk se assemelha ao comentário do jornalista Fakhrudin Sharafmal, da TV ucraniana “Canal 24”, que defendeu o extermínio das crianças russas, citando o nazista Adolf Eichmann, que foi um dos organizadores da “solução final” nazista contra os judeus.
“Já que estamos sendo chamados de nazistas e fascistas pela Rússia, eu poderia citar Adolf Eichmann, que disse que para destruir uma nação você tem que começar matando suas crianças. Se você matar seus pais, seus descendentes vão crescer e eventualmente voltarão para se vingar. Mas se você matar as crianças primeiro, elas nunca vão crescer e a nação vai perecer”, disse o jornalista ucraniano.
“Não é mais sobre a paz, mas é sobre a vitória do povo da Ucrânia. Nós devemos vencer e se para isso eu tiver que massacrar famílias russas, eu ficarei ansioso para fazer isso. Glória à Ucrânia!”, continuou.
Desde o golpe de 2014, que derrubou o presidente legitimamente eleito na Ucrânia, Viktor Yanukovych, as populações ucranianas que falam a língua russa passaram a ser perseguidas por seu país.
No mesmo ano, a população do Donbass, no leste da Ucrânia, disse em um plebiscito que queria autonomia, ainda pertencendo ao país. O resultado da consulta foi ignorado pelas lideranças de Kiev e as populações passaram a ser perseguidas e massacradas.
O governo da Ucrânia utilizou batalhões de inspiração nazista, como o Batalhão Azov, para realizar os ataques no Donbass. O Batalhão Azov, que usa símbolos da Alemanha nazista, foi integrado às Forças Armadas em 2014.
Veja o vídeo com a barbárie explícita: