Acossado pela Polícia Federal e pelo Ministério Público Federal, Michel Temer caiu na real e desistiu de disputar a eleição de outubro. Finalmente ele percebeu que, com mais de 90% de rejeição da população, não dava nem para sair na rua, quanto mais pedir voto. Temer resolveu se tornar cabo eleitoral de outra nulidade, o banqueiro Henrique Meirelles.
Henrique Meirelles, representante do BankBoston, ex-advogado dos juros altos no governo Lula e ex-executivo da propineira JBS/Friboi será o candidato apoiado por Temer. O novo candidato insistiu em manter a política desastrosa de Dilma Rousseff e o resultado foi que o país atingiu o fundo do poço e não saiu mais de lá.
Com a credencial de ter conseguido ser pior que o ‘Chicago Boy” Joaquim Levy, Meirelles comemora a “estabilidade” da economia. Ele só não disse que a “estabilidade” dele é a estabilidade no fundo do poço. Ou seja, é a estabilidade dos cemitérios, da estagnação. E é bom lembrar que os dois, Temer e Meirelles, só não estão atrás das grades porque quando foram investigados, tinham foro privilegiado. Meirelles quase foi pego no escândalo do Banestado. Só não foi preso porque seu amigo Lula o salvou. Conseguiu status de ministro como presidente do Banco Central. Ele era investigado por possuir uma offshore de nome Silvania, usada por ele para lavar dinheiro.
SÉRGIO CRUZ