Os trabalhadores metroviários de Belo Horizonte (MG) deram início, na terça-feira (29), à greve por reajuste salarial. A categoria pede reajuste referente às perdas salariais dos últimos anos. A greve de tempo indeterminado está permitindo que os trens circulem somente entre às 5h30as às 9h30, todas as manhãs.
Em uma carta de esclarecimento à população, os trabalhadores do metrô explicam que a última reposição salarial, ocorrida em 2017, foi de 1,81%, a menor dos últimos 24 anos. Porém, suas perdas salariais, com o passar dos anos e com a falta de reajustes atinge 9,59%.
A Companhia Brasileira de Trens Urbanos (CBTU), administrada pela União, não apresentou nenhuma proposta que atendesse à categoria e tem feito cada vez menos para garantir negociação. Para tentar impedir a greve e os aumentos, a Companhia ajuizou medida cautelar, que ainda não teve resposta por parte da Justiça.
No início de maio, a CBTU fez um aumento nas tarifas de 89%, que elevou de R$ 1,80 para R$ 3,40. O aumento foi suspenso pelo Tribunal de Justiça de Minas Gerais (TJMG) sob ação popular.