Eduardo Bolsonaro reclamou que a imprensa havia dito que seu aniversário com um “treisoitão” em cima do bolo, foi antes e não depois do covarde assassinato do apoiador de Lula
Eduardo Bolsonaro, conhecido como “bananinha”, tentou consertar o estrago de ter divulgado uma postagem de seu bolo de aniversário com um revólver calibre 38, no mesmo dia em que um fascista paranaense e admirador de suas ideias, Jorge Guaranho, assassinava a tiros um líder do PT em Foz do Iguaçu, mas o tiro saiu pela culatra.
Ele usou as redes sociais para se justificar dizendo que sua festa com revólver enfeitando seu bolo de aniversário teria ocorrido antes e não depois do crime no Paraná.
Ou seja, como o assassino é um de seus admiradores, e aparece com ele em postagens em suas redes sociais, o que se conclui é que, se o bolo do revólver foi no dia anterior ao assassinato, ele pode perfeitamente ter influenciado o fascista do Paraná a cometer o crime.
“Bananinha” compartilhou nas redes sociais uma publicação que aponta que a foto de seu aniversário de 38 anos, com um bolo em formato de revólver, foi tirada antes do atentado praticado por um policial penal bolsonarista contra um guarda municipal petista em Foz do Iguaçu, no Paraná.
Ele reclamou das publicações na imprensa que relatavam que sua comemoração teria se dado depois do episódio em que Jorge José da Rocha Guaranho matou Marcelo Arruda após invadir uma festa de aniversário temática do PT, o que se deu no sábado à noite (9). Segundo a publicação compartilhada por Flavio Bolsonaro, a comemoração do aniversário do parlamentar se deu no sábado à tarde.
Aproveitou para republicar uma mensagem da deputada estadual Julia Zanatta, advogada e pré-candidata a deputada federal por Santa Catarina. “Quando a extrema imprensa irá parar de usar a morte dos outros para atacar o governo e a sua família? Essa foto é do meu acervo pessoal. As velas do bolo do @BolsonaroSP foram apagadas na tarde do dia 9/7. Logo, antes do ocorrido. Será que marcarão isso com o selo de fake news?”, questionou a pré-candidata, defensora da liberalização das armas.
O idiota, fritador de hambúrguer no Colorado, não percebeu que, com essa confissão, ele está dando mais munição para que se estabeleça uma conexão mais estreita entre a sua festa macabra, que fazia apologia ao crime, expondo um ridículo revólver em cima do bolo – um 38, em alusão à sua idade – com o assassinato covarde executado no dia seguinte, por um de seus seguidores, no Paraná.