
O Ministério Público do Trabalho (MPT) notificou, novamente, na segunda-feira (18), o ex-presidente da Caixa Pedro Guimarães para esclarecer as denúncias de assédio sexual e moral, que vieram à tona no mês passado. Guimarães tem 10 dias para prestar informações.
Essa é a segunda notificação do MPT ao ex-presidente do banco. A primeira foi entregue em 29 de junho, mas, provavelmente sem ter o que responder, a defesa nega ter recebido a notificação. Em nota, os advogados de Guimarães informaram que ele deve explicar o caso e enviará “provas que atestam sua lisura”.
Representante do bolsonarismo, Guimarães sempre participou de eventos junto com Bolsonaro, chegando até mesmo a ser cogitado para ser candidato a vice nas eleições de 2022.
Após o surgimento das primeiras denúncias, o Ministério Público Federal (MPF) e o Tribunal de Contas da União (TCU) abriram inquérito para investigar os casos de assédio sexual. O pedido foi feito pela presidente do TCU, ministra Ana Arraes, à Secretaria-Geral de Controle Externo.
O MPT iniciou uma investigação sobre assédio moral no banco. No início do mês de julho, o órgão fez uma inspeção surpresa na sede da Caixa e deve colher depoimentos dos funcionários nas próximas semanas.