
Com chapa completa, PT, PV e PCdoB anunciaram, neste domingo (24), Olgamir Amância, vice-governadora, e Rosilene Corrêa, senadora
“A gente vem com um projeto muito forte, muito consistente, não só para governar o DF, mas também para termos no Legislativo, nacional e local, representações muito qualificadas, como a professora Rosilene”, iniciou o deputado distrital Leandro Grass (PV), confirmado candidato ao governo do Distrito Federal pela Federação Brasil da Esperança (FE Brasil).
A Federação Brasil da Esperança, composta por PT, PCdoB e PV, confirmou, neste domingo (24), o deputado distrital Leandro Grass (PV) candidato ao governo do Distrito Federal para as eleições deste ano. A chapa, agora oficializada, ganhou importante impulso e apelo, com apoio de Lula, quando esteve em Brasília, para ato político de pré-campanha, há duas semanas.
“O que muda é que agora a gente intensifica essa apresentação para a população do DF para que ela [essa] saiba que não vai ficar refém da incompetência e da corrupção do governo Ibaneis”, pontificou o candidato.
A chapa foi composta, em convenção da Federação, pelas candidatas Olgamir Amância (PCdoB), candidata à vice-governadora, e Rosilene Corrêa (PT), que vai disputar cadeira ao Senado Federal.
A indicação de Grass como pré-candidato ao GDF (Governo do Distrito Federal) foi feita em 3 de junho, durante o Encontro Regional de Táticas e Estratégias Eleitorais 2022. O registro dos nomes no TRE (Tribunal Regional Eleitoral) vai ocorrer nesta segunda-feira (25).
Na ocasião, participaram outros então pré-candidatos da Federação, como Rosilene Corrêa e Geraldo Magela (PT) — que tentaram, inicialmente, disputar o Palácio do Buriti —, e o presidente do PV, Eduardo Brandão, que ressaltou a importância de unir o campo progressista em torno do mesmo projeto.
“TRABALHAR PARA VENCER”
Segundo Grass, a chapa não pretende participar como figurante na eleição. Vai trabalhar para vencer nas urnas.
“Pesquisa nesse momento não determina o que vai ser o processo eleitoral e nem o resultado das eleições. É uma fotografia do momento, as pessoas estão esperando ainda qual vai ser a candidatura de oposição ao governo Ibaneis. E seremos nós”, ressaltou.
Segundo Grass, é natural que o eleitorado ainda não conheça os candidatos da disputa, “mas no momento em que a campanha começar, as pessoas vão saber quem é quem”. “E vão fazer as suas escolhas. Em 1994, Cristovam Buarque foi nosso governador e, nessa mesma época, tinha apenas 1% das intenções de voto. E ganhou as eleições”, lembrou.
PERFIL
Leandro Grass é professor, sociólogo, mestre em Desenvolvimento sustentável e gestor cultural. Em 2018, foi eleito deputado distrital, com 6.578 votos, mas migrou para o PV (Partido Verde) para disputar o GDF.
Grass também é vice-presidente da Comissão de Educação, Saúde e Cultura e também coordenador das frentes ambientalista, ODS (Objetivos de Desenvolvimento Sustentável) e Direitos Culturais.
O deputado distrital foi autor dos pedidos de criação das CPI do Iges-DF (Instituto de Gestão Estratégica em Saúde do Distrito Federal) e da covid no Distrito Federal.

FEDERAÇÃO PARTIDÁRIA
Ao contrário das coligações, as federações não poderão ser desfeitas depois da disputa eleitoral. Embora preserve a autonomia operacional e financeira de cada partido, esse tipo de associação implica atuar em bloco no Congresso Nacional por, pelo menos, 4 anos.
Assim, os partidos que formarem federações deverão se manter unidos por pelo menos 4 anos, funcionando como único partido no Congresso, dividindo Fundo Partidário, tempo de TV e unificação do conteúdo programático.
Além disso, as siglas que compuserem federação estarão unidas em todos os Estados e atuarão uniformemente no território nacional. O partido que não cumprir o prazo mínimo de 4 anos de filiação à federação será punido com:
- perda do horário de propaganda eleitoral gratuita;
- proibição de ingressar em outra federação e celebrar coligação nas duas eleições seguintes; e
- impedimento de usar o fundo partidário.
Mesmo com o início do funcionamento das federações, as coligações continuam permitidas para eleições majoritárias, como para presidente ou senador.
Conheça os candidatos da Federação Brasil da Esperança — PT, PCdoB e no DF:
Candidatos homologados do PT:
Senado: Rosilene
Federais: Erika Kokay, Agnelo Queiroz, Ruth Venceremos, Policarpo e Vanessa É o Bicho.
Distritais: Chico Vigilante, Ricardo Vale, Mariana Rosa, Prof. Garibel, Gabriel Magno, Patrício, Lima, ColetivAÇÃO, Fátima Rôla, Meg Guimarães, Coletiva Somos, Coletive Chão, Fabiano Trompetista, João Dão, Cláudio Bessa e Thelma Mello.
Candidatos homologados do PV:
Governo do DF: Leandro Grass
Distritais: Professor Marcos, Wasny, Waldir Cordeiro, Sandra Palmeira Michelle Sales, Jeann Cunha e Mariana Almada.
Federais: Prof. Reginaldo Veras e Louise Ferreira.
Candidatos homologados do PCdoB:
Governo do DF: Olgamir Amância (vice)
Distritais: Professor Elias e Verônica Goulart.
Federais: Ana Prestes e Flauzino Antunes.
Estes são os dirigentes partidários que representarão a Federação Brasil da Esperança:
Dirigentes do PV: Eduardo Brandão (presidente), Nilton, Maranhão, Rayssa, Dr. Marcos e Antônio Carlos.
Dirigentes PT: Jacy Afonso (presidente), Arlete Sampaio, Magela (coordenador da campanha do Lula em Brasília) e Jacy Braga Peninha.
Dirigentes PCdoB: João Vicente Goulart (presidente) e Jorge Gregory.