O candidato do PDT à presidência da República, Ciro Gomes, afirmou que a saída Pedro Parente da Petrobrás não é suficiente e que a política de preços adotada durante sua gestão precisa ser revista.
“Não basta demitir o senhor Pedro Parente”, disse Ciro, em vídeo publicado em suas redes sociais. “É preciso exigir que a política de preços que ele impôs seja trocada”, completou, reforçando que a revisão da situação não pode ser feita com “demagogia”.
Ciro defendeu que a estatal adote um modelo de preços com base em seus custos e lucros comparados com os competidores, e não com base na variação do dólar. O pedetista cobrou que a empresa atenda aos interesses nacionais, e não aos de acionistas minoritários.
Ele classificou como “falta de respeito” o aumento do preço na gasolina em plena crise decorrente da greve dos caminhoneiros. “Essa falta de respeito é a política do PSDB”, disse o presidenciável do PDT. O preço da gasolina nas refinarias subiu 0,74% na última quinta-feira (31), quando o abastecimento ainda não tinha sido normalizado.
No domingo (3), o pedetista também criticou o corte de despesas em várias áreas (como saúde e educação) para viabilizar recursos para o programa de subsídio ao preço do diesel. “Atender as empresas transportadoras tirando imposto da saúde e da educação para apenas garantir, por 30 dias, a manutenção de privilégios de acionistas, é só insistir no erro”, disse.