O apresentador Luciano Huck assinou o manifesto “Carta às brasileiras e aos brasileiros em defesa do Estado Democrático de Direito” e destacou que está “disposto a incentivar” para que mais pessoas apoiem o projeto.
“A ideia é atingir 1 milhão de assinaturas o quanto antes. Todos em defesa da democracia”, afirmou o apresentador à colunista Mônica Bergamo, do jornal “Folha de S.Paulo”.
O manifesto já conta com mais de 720 mil assinaturas.
Além de Huck, diversos artistas também assinaram a carta. Entre eles, Chico Buarque, Caetano Veloso, Gilberto Gil, Marieta Severo, Paulo Betti, Fernando Meirelles, Cissa Guimarães, Eduardo Moscovis, Arnaldo Antunes, Gal Costa, Zélia Duncan, Maria Bethânia, Antonio Calloni, Dira Paes, Alessandra Negrini, Ângela Vieira, Bruno Gagliasso, Astrid Fontenelle e Walter Casagrande Júnior.
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Além deles, conta com o apoio do banqueiro Roberto Setúbal, do economista Luiz Gonzaga Beluzzo, do escritor Luis Fernando Veríssimo e de vários ex-ministros do Supremo Tribunal Federal (STF), como Celso de Mello, Carlos Ayres Britto, Carlos Velloso, Cezar Peluso, Ellen Gracie, Eros Grau, Marco Aurélio Mello, Nelson Jobim, Sepúlveda Pertence, Sydney Sanches e Joaquim Barbosa.
O manifesto em defesa da democracia, que foi organizado pela Faculdade de Direito da USP (Universidade de São Paulo) e conta com o apoio de inúmeras organizações da sociedade civil, será lido em evento dia 11 de agosto, no Pátio das Arcadas do Largo de São Francisco, em São Paulo, em um grande ato pela democracia.
Banqueiros, empresários, advogados, integrantes da magistratura e do Ministério Público também estão entre os signatários.
Sem mencionar o nome de Jair Bolsonaro (PL), a carta critica os “ataques infundados e desacompanhados de provas”, que questionam “o Estado Democrático de Direito” e a lisura do processo eleitoral, que se tornaram uma prática reiterada do presidente.
O manifesto ganhou impulso após Bolsonaro reunir embaixadores de vários países (dia 18 de julho) para atacar as urnas eletrônicas, o sistema eleitoral brasileiro, o Supremo Tribunal Federal (STF), o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) e seus ministros.
A ação golpista de Bolsonaro pôs em alerta inúmeros setores da sociedade brasileira que se posicionaram rebatendo as alegações do atual mandatário do país. Entidades representativas de juízes, advogados, dos peritos e delegados da Polícia Federal, agentes da Abin (Associação dos Servidores da Agência Brasileira de Inteligência) se manifestaram em defesa do sistema eleitoral brasileiro.