Ciro Gomes (PDT) vem em terceiro, com 8% (oscilação positiva de um ponto) em relação ao último levantamento. Simone Tebet (MDB) subiu um ponto e ficou com 4%. Lula vence 2º turno: 52% a 36%
Pesquisa IPEC divulgada nesta segunda-feira (5), encomendada pela Rede Globo, mostra que o ex-presidente Lula (PT) se manteve estável com 44% das intenções de voto, enquanto Jair Bolsonaro (PL) oscilou um ponto para baixo em relação à pesquisa de 29 de agosto, ficando com 31% dos votos na eleição para a Presidência da República em 2022.
Ciro Gomes (PDT) vem em terceiro com 8% (oscilação positiva de um ponto) em relação ao último levantamento. Simone Tebet (MDB) subiu também um ponto e ficou com 4%. Felipe d’Avila segue com 1%, como na semana passada. Soraya Thronicke (União Brasil) também aparece com 1%.
Os nomes de Constituinte Eymael (DC), Léo Péricles (UP), Pablo Marçal (PROS), Roberto Jefferson (PTB), Sofia Manzano (PCB) e Vera (PSTU) foram citados, mas não atingiram 1% das intenções de voto cada um.
Veja aqui a pesquisa na íntegra
Na pesquisa espontânea Lula aparece com 42% e Bolsonaro com 30%.
O Ipec também pesquisou a intenção de votos no segundo turno. Lula vence por 52% a 36% no cenário pesquisado.
Lula (PT): 52% (50% na pesquisa anterior, de 29 de agosto)
Bolsonaro (PL): 36% (37% na pesquisa anterior)
Pesquisa espontânea
Na resposta espontânea, em que não são mostrados os nomes dos candidatos, os números de Lula e Bolsonaro seguem próximos da estimulada. Lula tem 42% e Bolsonaro, 30% – em relação ao levantamento anterior, ambos oscilaram dentro da margem de erro.
Lula (PT): 42% (40% na pesquisa anterior, em 29 de agosto)
Jair Bolsonaro (PL): 30% (31% na pesquisa anterior)
Ciro Gomes (PDT): 5% (4% na pesquisa anterior)
Simone Tebet (MDB): 2% (2% na pesquisa anterior)]
A rejeição a Bolsonaro cresceu. Antes 47% diziam que não votariam nele de jeito nenhum, agora são 49%. Lula se manteve com 36% de rejeição.
A reprovação ao governo Bolsonaro segue em 57%, enquanto 38% aprovam.
A pesquisa mostrou também que 43% acham o governo Bolsonaro ruim ou péssimo (estável). Os que acham o governo bom ou ótimo caíram de 31% para 30%.
Lula recuperou a preferência do eleitorado das capitais e nas cidades com mais de 500 mil habitantes onde ele estava caindo. Foi de 38% para 46% nas primeiras e de 39% para 45% nas demais. Já Bolsonaro que vinha crescendo nas capitais, voltou a cair. Foi de 36% para 30%. No interior, Lula oscilou dois pontos para baixo (dentro da margem de erro) e Bolsonaro caiu um ponto, indo para 31%. Nas periferias, Lula oscilou de 48% para 42% e Bolsonaro de 25% para 31%.
Lula cresceu entre quem tem ensino fundamental, de 52% para 54%. Bolsonaro caiu de 25% para 24%. Entre os que têm ensino médio, Lula subiu de 39% para 40% e Bolsonaro de 37% para 34%. Entre os que têm ensino superior, Lula caiu de 39% para 36% e Bolsonaro se manteve com 34%.
Bolsonaro, que investiu no voto feminino, inclusive usando a primeira-dama, já que ele é muito desgastado neste segmento por seu comportamento contra as mulheres, não obteve sucesso. Caiu d 29% para 26%. Lula se manteve com 45% do voto feminino.
Lula perdeu pontos na juventude (de 51% para 43%). Quem cresceu neste segmento foram Bolsonaro, de 27% para 29% e Ciro, de 10% par 11%. Lula cresceu no eleitorado com mais de 60 anos (de 43% para 48%).
A pesquisa mostra que Lula vai melhor entre os que têm renda de até um salário mínimo, entre quem recebe algum tipo de benefício do governo federal e quem tem ensino fundamental.
As intenções de voto no petista são mais expressivas entre:
Eleitores que avaliam como ruim ou péssima a gestão do presidente Jair Bolsonaro (75%, dois pontos a mais que os 73% da última pesquisa, de 29 de agosto);
Aqueles que têm renda familiar mensal de até 1 salário mínimo (56%); eram 54% no levantamento anterior;
Os que vivem na região Nordeste (56%, ante 57% da pesquisa anterior);
Aqueles que têm ensino fundamental (54%, ante 52% da pesquisa anterior);
Eleitores em domicílios em que alguém recebe benefício do governo federal (50%, ante 52% da pesquisa anterior);
Os católicos (50%, ante 51% da pesquisa anterior);
Entre os que se declaram pretos e pardos (47%, mesmo índice da pesquisa anterior).
Já Bolsonaro vai melhor entre homens, evangélicos e entre os que ganham mais de 5 salários mínimos:
Os evangélicos (46%, ante 48% da pesquisa anterior);
Aqueles cuja renda familiar mensal é superior a 5 salários mínimos (45%, contra 47% da pesquisa anterior)
Homens (36%, mesmo percentual da pesquisa anterior; entre as mulheres é citado por 26%; na pesquisa anterior, eram 29%);
Quem tem ensino médio (34%, ante 37% da pesquisa anterior) e quem tem ensino superior (34%, mesmo percentual da pesquisa anterior).
A pesquisa ouviu 2.512 pessoas entre os dias 2 e 4 de setembro em 158 municípios. A margem de erro é de dois pontos percentuais para mais ou para menos, considerando um nível de confiança de 95%.