Mentiras de Eduardo Bolsonaro associam o ex-presidente Lula a invasões de igrejas e perseguição a cristãos
A ministra Cármen Lúcia, do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), determinou que as redes sociais excluam postagens do deputado federal Eduardo Bolsonaro(PL-SP), filho “03” de Jair Bolsonaro, que associam o ex-presidente Lula a invasões de igrejas e perseguição a cristãos.
Adotada nesta segunda-feira (5), a decisão atendeu a um pedido dos partidos que apoiam a candidatura de Lula à Presidência da República. Segundo Cármen Lúcia, as postagens divulgam informações falsas.
“Não são críticas políticas ou legítima manifestação de pensamento. O que se tem é mensagem ofensiva à honra e imagem de pré-candidato à Presidência da República, com divulgação de informação sabidamente inverídica”, escreveu ela na decisão.
A ministra afirmou ainda que “a mensagem ofensiva à honra e à imagem do pré-candidato à Presidência da República pela coligação representante, imputando-lhe falsamente o apoio ‘a invasão de igrejas e perseguição de cristãos’, evidencia a plausibilidade do direito sustentado nesta representação”.
O despacho estipula uma multa diária de R$ 50 mil caso o deputado faça novas postagens com conteúdo falso.
Segundo a coligação que apoia Lula, houve prática de propaganda eleitoral irregular negativa e veiculação de desinformação na internet.
“Lula nunca fechou nem vai fechar igrejas. O ex-presidente sempre respeitou todas as religiões e acredita que a liberdade religiosa é fundamental para a democracia, assim como sabe que a liberdade de crença e culto é um direito assegurado a todos os brasileiros”, afirma a coligação.