A Pesquisa Mensal do Comércio do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), divulgada na quarta-feira (13), apontou que o volume de vendas do Comércio Varejista em abril, em relação ao mês de março, foi de apenas 1,0%. Esse resultado está 6% abaixo do pico de outubro de 2014. Os dados das vendas do varejo também jogam por terra a “recuperação” de Temer. De janeiro a março, o índice oscilou em torno de zero: 0,9%; – 0,2% e 0,3%.
Na comparação com abril do ano passado, os setores de hipermercados, supermercados, alimentícios, bebidas e fumo tiveram crescimento zero. Tecidos, vestuário e calçados apresentaram uma queda de -7,3%.
Dos oito setores que compõem o indicador, cinco apresentaram quedas. Entre as variações positivas, o segmento de artigos farmacêuticos, médicos, ortopédicos, de perfumaria e cosméticos foi o maior, no entanto, não alterou a variação de apenas 0,6% da somatória das vendas do comércio em abril. Entre outras razões, pelo fato de que só a alimentação, que teve crescimento zero, responder por 46% do indicador geral.
Já o comércio varejista ampliado, que incluiu o desempenho dos setores de veículos, motocicletas, partes e peças e material de construção, teve uma influência muito grande das exportações de autoveículos, que em abril foi + 8,4% sobre o mês de março, predominantemente veículos leves, carro chefe das exportações do setor, que resultaram na variação de 1,6% no varejo ampliado de um mês para o seguinte. Mas, o varejo ampliado ainda está 11,5% abaixo do ponto mais alto da série, que foi registrado em agosto de 2012, aponta o IBGE.