
O corregedor-geral eleitoral, ministro Benedito Gonçalves, enviou ofício para o PL, partido de Bolsonaro, cobrando informações sobre o uso de dinheiro público, originário do Fundo Partidário, para pagar a empresa que produziu o “relatório” mentiroso contra as urnas eletrônicas.
O ofício pede explicações para o uso de “recursos públicos oriundos do Fundo Partidário na contratação de serviços que resultaram no documento ‘Resultados da auditoria de conformidade do PL no TSE’”.
No balanço de pagamentos do PL, consta um pagamento de R$ 225 mil para o Instituto Voto Legal, empresa que foi contratada para uma “auditoria” e que produziu um relatório mentiroso sobre as urnas eletrônicas.
O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) disse que o relatório se baseia em conclusões “falsas e mentirosas” e é uma “clara tentativa de embaraçar e tumultuar o curso natural do processo eleitoral”.
O presidente do PL, Valdemar da Costa Neto, contratou a empresa para a auditoria fake a pedido de Jair Bolsonaro, que vem destilando mentiras e fazendo ameaças contra as eleições desde que percebeu que seria derrotado por Lula.
Em maio, quando anunciou que iria contratar uma empresa para auditar as eleições, Bolsonaro falou: “Ela pode falar ‘aqui é impossível auditar’ e não fazer o trabalho. Olha a que ponto vamos chegar”.