Em nossa matéria do último domingo (9) sobre as quedas, ocorridas em menos de dez dias, de duas pontes na Rodovia BR-319, localizada na região amazônica, cometemos uma falha ao imputar, em um primeiro momento, ao atual governo a sua construção. Elas, na verdade, são só “mantidas” – ou deveriam ser – pelo atual governo.
Uma das pontes foi construída em 1976 e a outra em 2006. O que aponta, na verdade, para o fato de que a falha que causou as quedas nas duas estruturas está na ausência de manutenção.
Nosso erro, sem dúvida, foi superestimar as obras realizadas pelo governo Bolsonaro. Se nem a manutenção de estradas já construídas o atual governo está garantindo, o que dirá então da possibilidade de construção de novas pontes.
A cobrança ao atual governo é exatamente a apresentação de alguma grande obra iniciada por Bolsonaro durante a sua gestão. Nesse sentido, realmente não há muita coisa a se apresentar.
Como disse, recentemente, Geraldo Alckmin, vice de Lula, “Bolsonaro se comporta como um engenheiro de obras prontas”. Ou seja, só anuncia obras feitas por outros governantes.
No caso da estrada no Amazonas, ele deveria estar cuidando das pontes já construídas, mas nem isso fez.
Por isso, a razão da presente errata e de nossas escusas aos leitores. As pontes que caíram não foram construídas por Bolsonaro, como afirmado em matéria anterior. A falha real foi a falta de manutenção da estrutura das pontes.
S.C.
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