Diesel e etanol também subiram de preço
O preço da gasolina subiu pela segunda semana consecutiva, segundo divulgou a Agência Nacional de Petróleo. O valor médio do litro passou de R$ 4,86 para R$ 4,88 esta semana. O maior valor foi encontrado em São Paulo, com o preço do litro atingindo R$ 6,99 (gasolina comum) e R$ 7,99 (aditivada).
Em dez estados, o preço médio supera R$ 5,00: Sergipe, Roraima, Alagoas, Amazonas, Rio Grande do Norte, Tocantins, Rondônia, Acre, Bahia e Piauí.
As medidas eleitoreiras de Bolsonaro para reduzir os preços dos combustíveis até as eleições começam a fazer água. Com os preços atrelados ao mercado externo e ao dólar, política que Bolsonaro não mudou, submetendo o país a interesses estrangeiros, o preço do combustível dá sinais de que vai explodir logo após as eleições.
Não adiantou culpar governadores, ICMS e esfolar estados e municípios cortando recursos públicos para atendimento à população que mais precisa. A máscara já começou a cair. Vide os alimentos que, apesar da deflação puxada pela queda nos preços dos combustíveis, a inflação do grupo no acumulado do ano até setembro acumula alta de 9,54%, mais do que o dobro do IPCA de setembro (4,09%).
Bolsonaro acha pouco o arrocho salarial que impôs aos trabalhadores nos quatro anos de seu desgoverno e agora quer confiscar o salário dos trabalhadores e as apisentadorias se recusando a reajustar pela inflação.
O aumento na semana de 9 a 15 de outubro, quando a gasolina voltou a subir em todo o país, após 15 semanas de queda, o litro da gasolina estava em R$ 4,79.
O diesel, após 16 semanas de queda, passou de R$ 6,51 para R$ 6,59 o litro, em média, de acordo com a ANP.
O preço do etanol hidratado subiu pela terceira semana consecutiva e chegou a R$ 3,54 por litro, um aumento de 2,3% em relação à semana anterior.
Sem qualquer compromisso com o país em garantir o preço da gasolina, do diesel, do gás, do querosene, a preços baixos, colocou à venda refinarias e antecipou o pagamento de dividendos a acionistas da Petrobrás, grande parte estrangeiros.
O negócio é exportar o petróleo do povo brasileiro e escancarar o mercado a importadores e estrangeiros. Não à toa entregou a refinaria da Petrobrás na Bahia a preço de banana para um fundo árabe, dono da Acelen. A refinaria de Mataripe já realizou dois aumentos neste mês de outubro, penalizando o povo baiano e de regiões próximas. No último dia 8 de outubro, o preço da gasolina e diesel para as distribuidoras teve alta, em média, entre 9,7% e 11,5%, em média. E no dia 15, novo aumento: a gasolina subiu 2%, assim como o diesel, de 8,9%. Para os consumidores, o litro vendido nas bombas, em média, é o maior encontrado no país: R$ 5,54 (gasolina comum) e R$ 5,71 (aditivada).