Personagem mais repulsivo do núcleo duro, ou sujo, do bolsonarismo, Roberto Jefferson, se superou em suas nojentezas e expeliu imundices contra a ministra do STF Cármen Lúcia
A Associação Brasileira de Juristas pela Democracia pediu ao ministro do STF Alexandre de Moraes que o ex-deputado Roberto Jefferson volte para prisão no Complexo Prisional de Bangu, após ofensas contra a ministra Cármen Lúcia. De acordo com a Associação, Jefferson “agride (a ministra) de forma absolutamente violenta e misógina”.
Diz o vídeo publicado no perfil da filha de Roberto Jefferson, a ex-deputada federal Cristiane Brasil (PTB-RJ) e bloqueado pela Justiça nas redes: “Lembra mesmo aquelas prostitutas, aquelas vagabundas, arrombadas”…
Jefferson está em prisão domiciliar com tornozeleira eletrônica desde janeiro de 2022. Foi preso em inquérito que apura a existência de uma organização criminosa que teria agido com a finalidade de atentar contra o Estado Democrático de Direito.
Neste sábado, centenas de advogadas divulgaram uma nota afirmando que a fala foi “criminosa”. “O conteúdo agressivo, machista e discriminatório é uma excrecência, afronta a todas as mulheres, a sociedade e as instituições republicanas”.
A Associação dos Magistrados Brasileiros (AMB) repudiou “atentados à independência judicial da ministra” por meio de insultos e ofensas absurdas.
Para a Associação dos Juízes Federais do Brasil (Ajufe), “a manifestação atenta contra o exercício da magistratura e também porque se apoia em estereótipos de cunho sexista”.