“Passamos de separar os bebês indígenas de seus pais – e logo exterminá-los -, para roubar bebês de seus pais escravos – e logo revendê-los – a construir um país baseado no trabalho infantil – trabalhando em fábricas desde os oito anos”, afirmou o renomado cineasta Michael Moore, denunciando que a política de Trump de separar os filhos de seus pais tem raízes na própria história dos Estados Unidos.
Em sua conta no Facebook, o cineasta norte-americano recorda da prática nos EUA “de encarcerar as crianças nipo-americanas nos campos de internação, permitir que sacerdotes abusem sexualmente de crianças durante décadas, enfiar baldes de xarope de milho com alto teor de frutose pela garganta das crianças – até que metade delas forme parte de uma epidemia de obesidade infantil – e converter nossas escolas em campos de extermínio porque amamos nossas armas mais do que amamos as nossas crianças”. “A quem estamos enganando?”, questionou. “Basta de nos fazer de surpresos de que Trump esteja sequestrando crianças hispânicas de seus pais, como se isso ‘não fosse o que somos’. Sim, é. SEMPRE foi. Não finjam que Trump está violando ‘nossos valores americanos’. Abusar criança É um valor histórico americano. Estejam orgulhosos, americanos. Trump somos nós”.
“Para deter esta loucura temos que deixar de nos contar contos de fadas a cerca do passado e enfrentar o presente, colocando nossos corpos na linha de tiro por estas crianças. Averigúem onde estão presas as crianças que Homeland Security sequestrou (18 estados têm penitenciárias onde prenderam meninos e meninas). Vão, cerquem o edifício e não se retirem até que estas crianças se reúnam com seus pais. Se eles fossem seus filhos é EXATAMENTE o que fariam. Eles são seus filhos”.