Fernando Haddad, Flávio Dino, José Múcio, Rui Costa e Mauro Vieira foram anunciados pelo presidente eleito
O presidente eleito, Luiz Inácio Lula da Silva anunciou nesta sexta-feira (9) o nome de cinco de seus ministros de Estado. São eles o ex-prefeito Fernando Haddad (PT) para o ministério da Fazenda, o ex-governador e senador eleito Flávio Dino (PSB) para o Ministério da Justiça, o também ex-governador Rui Costa (PT) para a Casa Civil, José Múcio para o Ministério da Defesa e, para as Relações Exteriores, o embaixador e ex-ministro Mauro Vieira.
Lula afirmou, também, que vai anunciar nas próximas semanas os nomes de mais ministros. Ao comentar as atribuições de Múcio Monteiro, novo ministro da Defesa, Lula disse que as Forças Armadas têm que defender o povo e a soberania nacional, e não “fazer política”. Sobre Haddad, ele disse o que espera do novo ministro da Fazenda: deve “falar sobre o mercado”, mas também sobre as “preocupações sociais” das pessoas.
Sobre o Ministério da Justiça, o presidente eleito explicou que cabe a Dino, novo ministro da Justiça, em primeiro lugar reorganizar órgãos como a Polícia Rodoviária Federal. “O companheiro Flávio Dino tem a missão, primeiro, de consertar o funcionamento do Ministério da Justiça, de consertar o funcionamento da Polícia Federal.” O novo ministro da Justiça, Flávio Dino anunciou o nome do delegado Andrei Augusto Passos Rodrigues, da PF (Polícia Federal), para chefiar a corporação.
“As Forças Armadas têm um papel importante. As Forças Armadas têm um papel constitucional: têm que cuidar da soberania nacional, tem que defender o povo brasileiro de possíveis e eventuais inimigos externos. E é para isso. As Forças Armadas não foram feitas para fazer política, não foram feitas para ter candidato. Quem quiser ser candidato, se aposente e seja candidato”, afirmou Lula.
O vice-presidente eleito, Geraldo Alckmin, informou, diante da apresentação dos nomes, que os trabalhos da transição de governo terminam na segunda-feira (12) e que a equipe entregará ao presidente eleito sugestões de revogações de atos governamentais atualmente em vigor.
“O relatório final terá um diagnóstico de cada área. Alertas para os primeiros meses de governo. As emergências orçamentárias, sugestões de revogações em cada área, proposta de estrutura também e ações prioritárias”, disse Alckmin.