
Os movimentos sociais realizaram uma manifestação na Avenida Paulista, em São Paulo, contra a tentativa de golpe de Estado e em defesa da democracia.
Os presentes pediram punição para os terroristas que invadiram e vandalizaram o Palácio do Planalto, o Supremo Tribunal Federal (STF) e o Congresso Nacional, no domingo (8).
As torcidas organizadas dos quatro grandes times do Estado, Corinthians, Palmeiras, Santos e São Paulo, fizeram uma convocação conjunta e participaram do ato em frente ao MASP.
As duas faixas de seis quarteirões da Avenida Paulista foram tomadas pelos manifestantes, reunindo cerca de 15 mil pessoas.

O deputado federal Guilherme Boulos (PSol-SP), o mais votado de São Paulo nas últimas eleições, defendeu a prisão dos envolvidos no atentado à democracia, como os que invadiram, os que financiaram e os que organizaram.
Para ele, é “fundamental” o posicionamento dos presidentes do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), e da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), contra o golpe. Boulos sugeriu “a punição e cassação dos deputados golpistas, aqueles que são parte da construção dos atos criminosos”.
O deputado estadual Eduardo Suplicy (PT) levantou um exemplar da Constituição Federal no caminhão de som e foi aplaudido.
Em diversos momentos, os manifestantes cantaram e pediram que terroristas e golpistas não sejam perdoados por seus crimes. “Sem anistia e sem perdão, queremos Bolsonaro na prisão”, falavam.

O ato, organizado pela Coalizão Negra Por Direitos e pelas frentes Povo Sem Medo e Brasil Popular, começou na Avenida Paulista e depois desceu a Rua Augusta, no sentido centro.
O presidente da União Municipal dos Estudantes de São Paulo (UMES), Lucca Gidra, comparou os bolsonaristas aos “galinhas verdes”, como eram conhecidos os membros do movimento fascista integralista.
“A nossa luta é para ampliar nossas forças. A gente conseguiu essa vitória [nas eleições] através da frente ampla, unindo toda a sociedade. É assim que vamos manter a vitória da democracia”.
A presidente da UNE, Bruna Brelaz, saudou a manifestação e disse que os bolsonaristas “não representam o nosso país e o nosso amor”.
ESTADOS
Outras manifestações aconteceram em pelo menos 16 capitais do país. No Rio de Janeiro, os democratas se reuniram na Cinelândia, sob chuva.

Em Belo Horizonte, a manifestação começou na Praça Sete, no centro da cidade, e caminhou em direção à Praça da Estação.
Os atos também aconteceram no Espírito Santo, Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Goiás, Bahia, Ceará, Alagoas, Maranhão, Pernambuco, Piauí, Rio Grande do Norte, Sergipe e Pará.
QUE DEUS TENHA PIEDADE DO BRASIL . DEUS SALVE O BRASIL, NOS LIVRE DE UMA VENEZUELA. QUE OS SEUS FILHOS E NETOS E BISNETOS, NÃO SIGAM O EXEMPLEO DOS VENEZUELANOS A CATARAM COMIDA NAS RUAS
O que é isso, minha senhora? Fique tranquila. O povo brasileiro não permitirá. Antes disso, colocaremos todos os terroristas do Bolsonaro na cadeia e jogaremos a chave fora. Assim, o povo brasileiro deixará de catar comida nas ruas. E não se preocupe com a Venezuela, que é problema dos venezuelanos.