A cúpula que reunirá os presidentes da Rússia, Vladimir Putin, e seu homólogo estadunidense, Donald Trump, será realizada no dia 16 de julho, na cidade de Helsinque, na Finlândia, conforme anúncio do Kremlin e da Casa Branca.
“No âmbito das negociações, planeja-se discutir o estado corrente e perspectivas do desenvolvimento das relações russo-estadunidenses, bem como as questões atuais da agenda internacional”, informou o Kremlin em nota de imprensa. Já para a Casa Branca, na reunião será discutida uma série de questões, a exemplo da segurança nacional, assim como as relações bilaterais.
Para preparar o encontro, a Rússia recebeu na semana passada o conselheiro de segurança nacional dos EUA, John Bolton. Bolton chegou a se reunir com Putin e tambpem com o chanceler russo, Sergei Lavrov. Pouco depois das conversações, o assessor da presidência, Yuri Ushakov, anunciou que a cúpula seria realizada.
Ainda sobre o conteúdo do encontro, Lavrov rechaçou a campanha de desinformação sobre a possibilidade do governo russo fazer de Edward Snowden moeda de troca durante a cúpula de Helsinque. Para ele, a Rússia vê Snowden como “mestre de seu próprio destino”. Ainda nesse sentido, acerca de outra polemica, o porta-voz do Kremlin, Dmitry Peskov, afastou qualquer possibilidade de discussões acerca da península da Crimeia. “O presidente russo afirmou repetidamente que a Crimeia não está na agenda, a Crimeia é parte integrante da Rússia”.