
O ex-deputado federal Rodrigo Agostinho (PSB-SP) será nomeado para o cargo de presidente do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) pela ministra do Meio Ambiente e da Mudança do Clima (MMA), Marina Silva. A informação foi divulgada na última sexta-feira (13).
Agostinho é biólogo, ambientalista e advogado. Possui mestrado em Ciência e Tecnologia com ênfase em Biologia da Conservação e foi membro titular do Conselho Nacional do Meio Ambiente (Conama) por mais de 10 anos. É também membro da Comissão Mundial de Direito Ambiental da União Internacional de Conservação da Natureza (IUCN).
Foi prefeito de Bauru, São Paulo, de 2009 até 2017, sendo um dos prefeitos mais jovens a administrar a cidade.
“Após tantas perseguições, assédios e erros estratégicos, vamos exercer a racionalidade. Nosso trabalho terá como foco prioritário o combate ao desmatamento; o fortalecimento da gestão pública socioambiental; a modernização das nossas estruturas e a defesa intransigente do meio ambiente equilibrado”, antecipou Agostinho.
Agostinho esteve na equipe de transição de governo e já integrou a Comissão de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável da Câmara dos Deputados. Também concorreu nas eleições de 2022 para ocupar novamente o cargo de deputado federal, mas não foi reeleito.
Em 2019, foi eleito presidente da Comissão de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável (CMADS) da Câmara dos Deputados e permaneceu na função até 2021. Também foi membro titular da Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática (CCTCI) e integrou a Frente Parlamentar Ambientalista do Congresso Nacional.
Agostinho assumirá o posto de presidente do Ibama no fim do seu mandato como deputado federal, que termina no dia 31 de janeiro. Por enquanto, o Ibama está sob comando interino do analista ambiental Jair Schmitt, servidor de carreira do órgão há 21 anos. A chefia do Ibama é um dos principais cargos na estrutura do MMA. O órgão está sem comando desde o término do mandato de Eduardo Bim estreitamente alinhamento com o ex-ministro bolsonarista Ricardo Salles.