O presidente da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo, Josué Gomes da Silva, e Paulo Skaf, ex-presidente da entidade, divulgaram na 5ª feira (26) uma nota conjunta onde afirmam que decidiram “usar toda nossa energia, capacidade de liderança e de articulação para fortalecer a nossa entidade e impulsionar, a partir dela, o processo de reindustrialização do País, fundamental para o avanço socioeconômico e a realização das mais nobres aspirações de nossa população”.
Na nota, ele conclamam a todos que “abandonem eventuais diferenças e se unam a nós nesta jornada, com a certeza de que estamos fazendo o melhor pela Fiesp e pelo Brasil”.
De acordo com o documento, “nas últimas semanas a Fiesp passou por momentos de discussões internas e públicas que representaram um dos grandes desafios na história de mais de 90 anos”. E concluírem que o melhor para a federação seria “dar o exemplo de superação de divergências”.
Em agosto do ano passado, Josué Gomes lançou o manifesto da Fiesp “Em Defesa da Democracia e da Justiça”, assinado por centenas de entidades empresarias e movimentos, incluindo Febraban (Federação Brasileira de Bancos), OAB-SP, Greenpeace, WWF e as universidades USP, Unicamp, Unesp e PUC-SP. O documento lido no Salão Nobre da Faculdade de Direito da Universidade de São Paulo (USP) destacava “o papel do Judiciário brasileiro, em especial do Supremo Tribunal Federal, guardião último da Constituição, e do Tribunal Superior Eleitoral”, que sofria ataques e ameaças golpistas do governo Bolsonaro.
Insatisfeitos com a posição do presidente da Fiesp, a oposição tentou, sem sucesso, em assembleia considerada sem validade jurídica, afastar o presidente Josué Gomes.
A nota destaca ainda que a participação de todos os sindicatos filiados, por meio de suas lideranças, é fundamental para o bom funcionamento da entidade, assim como a atenção especial às pequenas e médias empresas, ”fundamentais empregadoras”.