
O deputado federal Orlando Silva (PCdoB-SP) tomou posse pela terceira vez na Câmara dos Deputados com o objetivo de “fortalecer a democracia e reconstruir o país”.
Orlando obteve 108 mil votos na última eleição, representando um aumento de 66% em relação a 2018.
“Com alegria e responsabilidade com o Brasil e o estado de São Paulo, acabo de ser empossado para o terceiro mandato de deputado federal. Mais uma vez, agradeço aos mais de 108 mil eleitores pela confiança. O dever de fortalecer a democracia e reconstruir o país nos chama. À luta!”, publicou em suas redes sociais.
Seu partido, o PCdoB, publicou nas redes que “se orgulha da atuação do deputado Orlando Silva e saúda sua posse para mais um mandato”.
A presidente da legenda e ministra da Ciência e Tecnologia, Luciana Santos, disse que Orlando vai “reforçar a aguerrida bancada do PCdoB e ajudar na reconstrução do país e na defesa da nossa democracia. Sua presença no Parlamento é necessária, Orlando”.
Orlando ficou como primeiro suplente da Federação Brasil da Esperança, assumindo o cargo com a ida de Alexandre Padilha para a Secretaria de Relações Institucionais do governo federal.
O parlamentar foi presidente da Comissão de Direitos Humanos, onde denunciou as políticas racistas, violentas e de genocídio, como contra os povos indígenas, do governo Bolsonaro, e a Comissão do Trabalho, Administração e Serviço Público.
Na última legislatura, Orlando se destacou no debate sobre o combate às fake news, sendo o relator do Projeto de Lei de Combate às Fake News (2.630/20). Entre os pontos mais importantes do PL estão a criação de um tipo penal para quem financia, produz e distribui fake news, a criação de um Comitê Gestor da Internet, que estabelecerá as regras de funcionamento das redes sociais, e a valorização do conteúdo jornalístico através de remuneração.
Orlando Silva também relatou o PL, hoje Lei, Padre Júlio Lancellotti, que proíbe arquitetura hostil em espaços públicos. Bolsonaro vetou a lei, mas o Congresso derrubou o veto por ampla maioria.
O parlamentar cumpre um papel destacado nos debates políticos da Câmara dos Deputados, tendo sido eleito por oito anos consecutivos um dos “Cabeças do Congresso” pelo Departamento Intersindical de Assessoria Parlamentar (Diap).
Orlando Silva já foi vereador de São Paulo, entre 2013 e 2015, e ministro do Esporte entre 2006 e 2011, nos governos Lula e Dilma.