O ministro-chefe da Casa Civil, Rui Costa, afirmou que o presidente Lula quer que o governo tenha “um ritmo acelerado de entregas e de ações”. Na segunda-feira (6), o presidente vai para o Rio de Janeiro inaugurar obras em Saúde e programas de habitação.
“O presidente quer começar a fazer uma sequência de grandes de viagens. E essas viagens, neste primeiro momento, [são] atreladas a relançamentos ou lançamentos de ações e programas novos”, contou Rui Costa.
No Rio de Janeiro, Lula vai participar da inauguração das unidades de oftalmologia e diagnóstico do Super Centro Carioca de Saúde e do lançamento da Política Nacional de Redução das Filas de Cirurgias Eletivas, ao lado da ministra da Saúde, Nísia Trindade.
O ministro-chefe da Casa Civil, Rui Costa, afirmou que o programa contará com “R$ 600 milhões que nós estamos transferindo aos Estados para acelerar as cirurgias que ficaram represadas durante a pandemia”.
A pauta foi assumida pela campanha de Lula com a chegada de Simone Tebet (MDB), no segundo turno. Tebet, hoje, é ministra do Planejamento.
Durante a campanha eleitoral, o então candidato Lula disse várias vezes que queria investir em obras de infraestruturas em todos os Estados, sob indicação dos próprios governadores. As viagens para os Estados farão parte desse movimento.
No dia 14 de fevereiro, Lula vai para a cidade de Santo Amaro, na Bahia, para fazer o relançamento do programa Minha Casa, Minha vida, que foi transformado por Bolsonaro em Casa Verde e Amarela e sucateado.
Já no dia 15, Lula seguirá viagem para Sergipe, onde visitará obras em rodovias que foram retomadas.
O presidente já visitou a cidade de Araraquara, em janeiro, por conta das mortes causadas por fortes chuvas. Ele também foi até Roraima visitar a Terra Indígena Yanomami, onde o governo está agindo para prestar assistência aos indígenas abandonados por Jair Bolsonaro.
No dia 27 de janeiro, o Lula se reuniu com os governadores para receber as demandas dos Estados e articular ações.
A principal pauta do encontro foi o fim da desoneração imposta por Bolsonaro sobre os combustíveis e outros itens, que subtraiu R$ 36 bilhões das receitas dos estados, destinados, principalmente, para as áreas de saúde e educação.