O Ministério das Mulheres, chefiado por Cida Gonçalves, realizou, nesta quarta-feira (1), um café da manhã de abertura do Mês das Mulheres reunindo as ministras do governo para reafirmar a importância das políticas públicas visando a igualdade de gênero.
O encontro aconteceu no Palácio do Planalto e contou com a presença as ministras Cida Pedrosa (Mulheres), Simone Tebet (Planejamento), Luciana Santos (Ciência e Tecnologia), Nísia Trindade (Saúde) Margareth Menezes (Cultura), Marina Silva (Meio Ambiente), Ana Moser (Esportes) e Anielle Franco (Igualdade Racial), além das presidentes do Banco do Brasil, Tarciana Medeiros, e da Caixa Econômica Federal, Rita Serrano.
Cida Gonçalves falou que as políticas públicas para as mulheres serão anunciadas ao longo do mês pelos próprios Ministérios e pelo presidente Lula, no dia 8 de março, Dia Internacional das Mulheres.
“Estamos traçando um caminho para que possamos ter mais mulheres em espaços de poder”, disse.
O encontro com as ministras foi o “pontapé inicial” para o Mês das Mulheres”. “Vamos traçar políticas públicas para as mulheres em todas as áreas”, focando em ações “transversais e interministeriais”.
A ex-senadora e ministra do Planejamento, Simone Tebet, lembrou que “estamos diante da Esplanada mais feminina da história do país, e isso não é pouca coisa”.
Tebet disse que Lula reafirmou, em conversa, que vai “assinar o PL para enviar ao Congresso Nacional garantindo igualdade salarial entre homens e mulheres”
Luciana Santos, presidente nacional do PCdoB e ministra da Ciência e Tenologia, afirmou que “só há dois caminhos para superar a desigualdade de gênero. Um é a elevação do nível de consciência sobre a opressão e o segundo, com a vontade política de Estado. E aqui não falta vontade”.
“A política pública para a mulher”, continuou, “não é um assunto da Cida [ministra da Mulher], é um assunto de governo, transversal”.
No caso da Ciência, o desafio é “garantir o acesso, a ascensão, a permanência e a valorização do papel das mulheres”.
Luciana Santos ressaltou a participação das mulheres na ciência, “que precisa ter visibilidade para que sirva de referência para outras meninas e cientistas”.
A primeira-dama Janja da Silva disse que vai “trabalhar com os ministérios e a sociedade civil” o tema da igualdade de gênero e do combate à violência contra a mulher. “Queremos chegar ao índice zero de feminicídio e talvez seja essa uma obsessão, assim como o combate à fome, do presidente Lula”.