Em parecer encaminhado ao Supremo Tribunal Federal (STF), a procuradora-geral da República, Raquel Dodge, pediu o restabelecimento da prisão preventiva do empresário Jacob Barata Filho e de outras seis pessoas. Eles foram libertados após a 2ª Turma do STF referendar a liminar de Gilmar Mendes que libertou Barata e os demais membros da quadrilha.
Barata é alvo de uma investigação que apura um suposto esquema de pagamento de propina a políticos e de fraudes em contratos do governo do Rio de Janeiro com empresas de transporte público.
Na manifestação, Raquel reforça a necessidade de restabelecer a prisão preventiva, “tanto para garantia da ordem pública quanto para assegurar a aplicação da lei penal”.
Além de Jacob Barata, Dodge também pediu que voltem à prisão Marcelo Traça Gonçalves, Cláudio Sá Garcia de Freitas, David Augusto da Câmara Sampaio, Dayse Deborah Alexandra Neves, Enéas da Silva Bueno e Otacílio de Almeida Monteiro.
Segundo a PGR, “por receio de que a ‘Operação Java-Jato’ os alcançasse, os integrantes do ramo da organização criminosa de Sérgio Cabral, ligados ao setor de transporte público do Rio de Janeiro, tinham o hábito de destruir arquivos eletrônicos de suas tratativas escusas e da contabilidade paralela da Fetranspor, arrecadada para entrega das propinas”.