
Os franceses venceram a Copa do Mundo de 2018 e sagraram-se bi-campeões mundiais. Alguns dizem que quem foi, pela primeira vez, campeã do mundo não foi a França, mas sim a África, usando a camisa da França. Isso é uma brincadeira que surgiu porque praticamente todos os jogadores da seleção francesa são imigrantes.
Esta miscigenação futebolística fortaleceu o selecionado azul. Kylian Mbapé foi o destaque do time. Um garoto de 19 anos que recusou-se a ser comparado com Pelé. “Pelé é outra dimensão”, disse ele.
O baixinho meia, Luka Modric, da Croácia, foi escolhido pela Fifa como o melhor jogador da Copa do Mundo de 2018. Mbappé levou o troféu de revelação, e o belga Thibaut Courtois foi escolhido o melhor goleiro. A França chegou invicta ao título.
O enfraquecimento da fortíssima escola sul-americana de futebol, com a maioria de seus jogadores atuando fora de seus países, rebaixou o nível técnico desta Copa. Não é à toa que foi um recorde de gols de bola parada. Foram 72 gols com a bola parada, quase metade dos 164 marcados.
Mandzukic (contra), Griezmann, Pogba e Mbappé fizeram os gols da equipe azul, enquanto Perisic e Mandzukic, este se aproveitando de uma falha bizarra do goleiro e capitão Lloris, descontaram para a Croácia. O Estádio Olímpico Lujniki, em Moscou, ficou lotado e assistiu a uma disputadíssima final de campeonato.
Desde a Copa de 1958, que terminou 5 a 2 para o Brasil em cima da Suécia, que uma final de Copa não tinha tantos gols em 90 minutos. Embora em 1966 a Inglaterra tenha vencido a Alemanha pelo mesmo placar de 4 a 2, dois gols ingleses saíram na prorrogação. O resultado iguala as finais de 1930 (Uruguai 4 x 2 Argentina) e 1938 (Itália 4 x 2 Hungria).
A Copa do Mundo da Rússia chegou ao fim sem nenhum problema. A organização do evento agradou a todos. O mundo conheceu belas cidades russas e belos estádios que sediaram os jogos. A próxima Copa do Mundo será no Catar. É a primeira vez que um país árabe organizará a principal competição de futebol do mundo.