
Parte da produção usará tecnologia a ser desenvolvida no Brasil já em sua fase inicial
O vice-presidente, Geraldo Alckmin, participou da cerimônia de lançamento do carro híbrido, elétrico e a combustível, da empresa chinesa Great Wall Motors (Grande Muralha Motores).
O carro, estilo picape, é o primeiro com motor elétrico a ser produzido no Brasil e terá o nome caminhonete Proer.
A produção prevista para iniciar em 1º de maio de 2.024, será realizada com a reabertura da fábrica fechada pela Mercedes Benz na cidade paulista de Iracemápolis.
James Yang, presidente da GWM para as Américas, disse que “esta picape híbrida flex será a nossa primeira contribuição para a reindustrialização que o Brasil almeja. Queremos substituir nossos veículos importados por modelos fabricados aqui”.

Também está prevista para 2.024 a produção de um modelo SUV, o Havel 6, também elétrico e a combustível. Ele terá um motor elátrico para cada eixo e mais um motor turbo a combustível (que será desenvolvido com transferência de tecnologia para o Brasil).
Os dois motores elétricos, um para cada eixo, darão ao carro a condição de tração nas quatro rodas.
Alckmin saudou a iniciativa: “A fábrica é um sonho de todos nós. Traz tecnologia, empregos, gera valor. Isso muda a realidade de um País. É isto que estamos vendo hoje aqui”.
“A neoindustrialização do Brasil passa necessariamente pela descarbonização e pela inovação, pela criação de meios de produção mais sustentáveis e eficientes. É grande a sinergia entre este projeto e as ações do governo brasileiro voltadas para a economia verde”, afirmou o ministro. “E vamos gerar empregos. Não há nada mais importante do que gerar emprego e renda”, completou. A prefeita de Iracemápolis, Nelita Michel, também comemorou o “enorme presente” para a cidade.
Segundo os diretores da GWM no Brasil, a produção em sua fase inicial demandará um investimento de R$ 4 bilhões e a contratação, em sua fase inicial, de 2.000 trabalhadores.
A intenção é iniciar a produção de 20.000 carros por ano, com um crescimento previsto para se chegar a 40.000 unidades/ano, com a previsão de parte das vendas no país e uma parcela a ser vendida na América Latina. Para esse nível de produção, o investimento deve chegar a R$ 10 bilhões.