A Polícia Federal apreendeu U$ 35 mil, R$ 175 mil pelo câmbio atual, na casa de Mauro Cid Barbosa, ex-ajudante de ordens de Jair Bolsonaro. E mais 16 mil reais.
Cid é um dos alvos da operação deflagrada pela PF contra fraudes no sistema do Ministério da Saúde para inserir dados falsos de vacinação. Entre os envolvidos, de acordo com as diligências, está Jair Bolsonaro.
Segundo o jornal Correio Braziliense, os valores estavam em um cofre e os investigadores ainda vão apurar a origem do dinheiro. O dinheiro foi apreendido junto a aparelhos de celular, computadores e itens de armazenamento de arquivos de informática.
A apreensão se deu na Operação Venire da Polícia Federal, deflagrada na manhã desta quarta-feira (3), em Brasília. A operação cumpriu mandado de busca e apreensão na casa do ex-presidente Jair Bolsonaro, em Brasília. Foram apreendidos os celulares de Jair Bolsonaro e Michelle.
Além de Cid, mais 5 ex-assessores de Bolsonaro foram presos.
A PF cumpriu 16 mandados de busca e apreensão e seis mandados de prisão preventiva, em Brasília e no Rio de Janeiro.
A operação foi autorizada pelo ministro Alexandre de Moraes, do Supremo tribunal Federal (STF), dentro do inquérito das “milícias digitais”.
Mauro Cid prestou depoimento na tarde desta quarta-feira, na sede da Polícia Federal, em Brasília. Bolsonaro deveria ter sido ouvido às 10h, mas se recusou a ir até o local. A defesa dele alega que ainda não teve acesso aos autos.
Segundo a PF, os investigados se associaram para inserir falsas informações relativas à vacinação contra a covid-19 no Sistema de Informações do Programa Nacional de Imunizações (SI-PNI), do Ministério da Saúde, e na Rede Nacional de Dados em Saúde (Rnds).
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