Com o tema “Democracia, Paz e Trabalho”, a UGT (União Geral dos Trabalhadores) realizou, nos dias 8 e 9, o 5º Congresso da entidade e reconduziu o líder sindical Ricardo Patah à presidência da central.
O Congresso reuniu mais de mil trabalhadores de diversos estados do país, e contou com a participação dos ministros Luiz Marinho, do Trabalho e Emprego, e Márcio França, de Portos e Aeroportos.
Ressaltando as dificuldades enfrentadas pelo movimento sindical nos últimos anos com os governos de Temer e Bolsonaro, que provocaram mudanças profundas no mundo do trabalho, Patah afirmou que, agora, com o fascismo derrotado e a eleição do presidente Lula, novas oportunidades se abrem para os trabalhadores. “Estamos com um governo que nos trouxe a esperança da inclusão social, do fim da discriminação racial, da igualdade de oportunidade”, disse.
Ele lembrou que o local escolhido pela central para a realização do Congresso não foi por acaso. “Aqui foi o lugar onde aconteceu a 3ª Conclat (Conferência Nacional das Classes Trabalhadoras), em 2022, e o início das ações que culminaram no Fora Bolsonaro”.
O ministro do Trabalho, Luiz Marinho, falou sobre a importância da unidade no movimento sindical e ressaltou as ações sindicais que já contribuíram para o aumento do salário mínimo. Ele também falou sobre a reforma trabalhista que “precisa ser revista, para corrigir excessos”.
A diretoria eleita contempla a maior representação de mulheres da central, com duas mulheres na vice-presidência, além de uma maior composição nas secretarias da entidade.
Para Ricardo Patah, “esta é a UGT, uma central sindical cidadã, ética e inovadora, que nasceu para se colocar como um diferencial no movimento sindical e, neste conceito, a valorização das mulheres na estrutura da entidade é mais do que uma missão e sim uma obrigação”.