“A Petrobrás recupera sua liberdade de estabelecer preços. Nos alforriamos de um único e exclusivo fator, que era a paridade”, declarou Jean Paul Prates. Diesel (-12,8%), gasolina (-12,6%) e gás de cozinha (-21,3%)
O presidente da Petrobrás, Jean Paul Prates, anunciou a redução dos preços dos combustíveis a partir desta quarta-feira (17), em coletiva à imprensa, ao lado do ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, após a mudança na política de preços da estatal. O preço do litro da gasolina A cai R$ 0,40 e o litro do diesel A cai R$ 0,44 para as distribuidoras, os menores valores desde agosto de 2021. O preço médio do gás de cozinha (GLP) terá redução de R$ 8,97 por botijão de 13kg (-21,3%), ficando abaixo de R$ 100 (R$ 99,87).
“Era hora de abrasileirar os preços dos combustíveis”, afirmou o ministro Alexandre Silveira.
- O litro do diesel passa de R$ 3,46 para R$ 3,02, uma redução de R$ 0,44 por litro ou 12,8%.
- Já o litro da gasolina será reduzido de R$ 3,18 para R$ 2,78, um recuo de R$ 0,40 ou 12,6%.
De acordo com ele, o fim da paridade de importação é um rompimento com uma “política criminosa contra os brasileiros e brasileiras, que amarrava os preços e não permitia uma competitividade da companhia. Agora, ela vai ser protagonista, conforme sua política interna, considerando sua natureza jurídica, mas com o objetivo de servir ao povo brasileiro”.
“A Petrobrás vai se livrar de muitas amarras que a colocavam, muitas vezes, até mal posicionada. Porque a volatilidade era obrigatoriamente cumprida por ela, muitas vezes, de forma a prejudicar o consumidor e a própria empresa. Ganha o governo, mas ganham principalmente as brasileiras e os brasileiros”, declarou.
O ministro denunciou que o se fazia com a Petrobrás, a maior petroleira do Brasil, no governo anterior, é que ela estava sendo preparada, a exemplo do que ocorreu com a Eletrobrás, para ser vendida. No processo transformaram a maior petroleira do Brasil em vendedora de óleo cru, atrativa para o mercado especulativo, para ser vendida.
Segundo ele, “a paridade de importação era uma abstração. Pegar preço lá fora, colocar aqui dentro como se tivesse produzido lá fora, só que na porta da refinaria daqui”.
O presidente da Petrobrás, Jean Paul Prates, dirigindo-se à imprensa, afirmou que “a Petrobrás recupera sua liberdade de estabelecer preços. Nos alforriamos de um único e exclusivo fator, que era a paridade”.