A partir do mês de sábado (1), o pedágio mais caro do Brasil, do Sistema Anchieta-Imigrantes (SAI), em São Paulo, será reajustado e o valor cobrado passará dos R$ 33,80 para R$ 35,30. O último aumento aconteceu em dezembro de 2022.
O aumento mais recente nos preços dos pedágios foi em 16 de dezembro passado. O Governo Estadual havia autorizado as concessionárias a aumentar os preços em entre 10,72% e 11,73%. Na ocasião, os pedágios nas rodovias Anchieta e dos Imigrantes haviam aumentado de R$ 30,20 para os atuais R$ 33,80, para um trecho de estrada de apenas 100 quilômetros.
A título de comparação, a inflação oficial dos últimos 12 meses, segundo o IBGE, foi de 3,94%.
Na pré-campanha à reeleição, em junho, o então governador Rodrigo Garcia (PSDB) anunciou o congelamento dos preços e não aplicou o reajuste anual das tarifas, que sempre ocorre em 1º de julho.
Na época, o tucano alegou que o objetivo era compensar a alta da inflação e nos preços dos combustíveis. Em agosto, como compensação às concessionárias de rodovias, anunciou um repasse superior a R$ 400 milhões para essas empresas até o fim de 2022.
Não reeleito em outubro, Garcia declarou, em 14 de dezembro, que “não acho justo deixar isso (o reajuste nos pedágios) para a próxima gestão. Portanto, estou assumindo, agora, o reajuste da tarifa de pedágio neste mês de dezembro para não passar problema para a gestão futura”, do governador eleito Tarcísio de Freitas (Republicanos).
Em nota, a Ecovias, concessionária que administra o Sistema Anchieta-Imigrantes (SAI), informou que os novos valores foram definidos pela Agência de Transporte do Estado de São Paulo (Artesp), conforme previsto em contrato.
A reportagem erra ao dizer que o “assalto” do pedagio mais caro do Brasil corresponde a um percurso de 100 QUILÔMETROS. Entrando no trecho pedagiado, próximo ao Centro de Exposições até a rodovia Padre Manoel da Nóbrega são 52 QUILÔMETROS apenas.
São 52 km de ida e 52 km na volta. Mas o pedágio é cobrado apenas em um sentido. Logo, são, aproximadamente, 100 km.