Em 15 estados, o PT se aliou a partidos que apoiaram o impeachment de Dilma e participaram ou participam do governo de Michel Temer. Os petistas vão encabeçar seis chapas nos Estados ao lado de partidos que eles chamam de golpistas. E nove candidatos a governador desses partidos “golpistas” vão receber o apoio de vice-candidatos petistas.
Segundo levantamento do jornal “O Estado de S. Paulo”, desses nove, há filiados ao PMDB/MDB, PSD, PTB, PR e outros.
Em Alagoas, o PT vai apoiar a candidatura à reeleição a governador do filho de Renan Calheiros (PMDB), que é alvo de 17 inquéritos no Supremo Tribunal Federal (STF). No Ceará, o PT rifou o senador José Pimentel (PT) para abrir caminho a favor da candidatura de Eunício Oliveira (PMDB) ao Senado.
O PT terá seis candidatos próprios a governador aliados a partidos que foram ou ainda estão na base de Temer: Marcus Alexandre (Acre), Rui Costa (Bahia), Camilo Santana (Ceará), Wellington Dias (Piauí), Fernando Pimentel (Minas Gerais) e Fátima Bezerra (Rio Grande do Norte).
Afinal teve golpe ou não? Ou foi golpe dizer que teve golpe?