No primeiro dia sendo operado pela concessionária privatizada, o Aeroporto de Congonhas, na zona sul de São Paulo já deixou passageiros com problemas para embarcar após uma falha nos painéis de voo. O aeroporto começou a ser administrado nesta terça-feira (17) pelo grupo espanhol Aena, após a privatização em agosto do ano passado, ainda durante o governo Bolsonaro.
A Aena seguirá responsável pela operação do Aeroporto de Congonhas pelos próximos 30 anos. A empresa venceu o leilão pelo bloco de aeroportos em quatro estados por R$ 2,45 bilhões em agosto de 2022.
Segundo a concessionária foram registrados “problemas de instabilidade no sistema de informação de voos” e que está atuando para solucionar a questão.
Segundo informações da TV Globo, um voo da Gol, com destino a Salvador, não apareceu no painel. Depois disso, os passageiros foram avisados por alto-falante e tiveram dificuldade para localizar o portão de embarque.
No início da noite, a Aena informou que, “embora a situação ainda não tenha sido totalmente normalizada, os impactos estão sendo minorados. Mais de 65% dos voos que decolaram hoje de Congonhas, até as 15h10, partiram no horário ou tiveram atrasos inferiores a 30 minutos. Alguns atrasos foram causados porque as chuvas que ocorreram pela manhã provocaram retenção de aeronaves no pátio”.
Até o final de novembro, a subsidiária brasileira da concessionária espanhola terá 17 estruturas aeroportuárias sob sua gestão, presentes em nove Estados. Juntos, esses aeroportos respondem por cerca de 20% do tráfego aéreo nacional.