
Na última quarta-feira (8), a TV Grabois transmitiu a terceira mesa do Ciclo de Debates 2023 – O Nacional Desenvolvimentismo e a Reconstrução Nacional no Governo Lula.
O objetivo principal do Seminário, nas palavras de abertura do vice-presidente do PCdoB, Walter Sorrentino, é avançar na “construção de um projeto nacional desenvolvimentista”. Sorrentino lembrou que estavam presentes três ativistas do movimento “cientistas engajados”.
Com foco na transição energética, na indústria da defesa e na inovação tecnológica, a terceira e última etapa do arrojado seminário, como as outras duas, foi uma realização da Cátedra Claudio Campos, da Fundação Maurício Gabrois, sob a coordenação de Rosanita Campos., presidente da cátedra.
Mediado por Mariana Moura, com doutorado em energia e ambiente, na USP, o evento científico reuniu Ricardo Galvão, presidente do CNPQ, premiado pela resistência ao negacionismo Bolsonarista, Francillene Garcia, vice-presidente da SBPC e Ronaldo Carmona, professor da ESG (Escola Superior de Guerra) e assessor da diretoria de inovação da FINEP.
Com exposições de qualidade técnica, Ricardo Galvão mostrou preocupação com o nível das queimadas no cerrado, ressalvando que na Amazônia aconteceram significativos progressos. Sobre a energia solar e eólica, disse que “ainda precisamos solucionar problemas relativos à integração na rede de distribuição”. Francillene afirmou que “na transição energética vivemos uma corrida contra o tempo”. Para a cientista, “saímos desses 6 anos com as instituições doentes”. Carmona afirmou que “a questão energética é uma questão de poder e soberania”. Segundo o professor, “os brasileiros não têm conhecimento da nossa grandeza e nosso potencial”.
Nas perguntas, o debate esquentou: “precisamos ou não precisamos do petróleo da margem equatorial?”, questionou Carlos Lopes, diretor de redação da Hora do Povo e vice-presidente nacional do PCdoB. Mariana perguntou: onde buscar o petróleo para industrialização?
Ricardo, embora reticente, declarou que “não podemos desprezar o petróleo da margem equatorial”. Por fim, prof. Nilson Araújo, também membro da cátedra, pediu a opinião dos presentes sobre as tropas americanas treinando na Amazônia.
Assistam o Seminário na íntegra no link, a seguir.
CARLOS PEREIRA