Funcionários da Receita Federal aprovam greve em defesa de direitos

Foto: Sindifisco

Aós reunião com o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, os servidores da Receita Federal decidiram manter greve marcada para a próxima segunda-feira (20). De acordo com o Sindicato dos Auditores-Fiscais da Receita Federal (Sindifisco Nacional), não houve avanços na negociação, pois o ministro não apresentou nenhuma proposta que pudesse ser levada para a apreciação da categoria.

A reunião ocorreu na tarde desta terça-feira (14), em Brasília, para tratar da principal pauta remuneratória dos Auditores-Fiscais: o cumprimento do acordo salarial firmado em 2016 com a implementação do bônus de eficiência.

“Não recebemos uma proposta do governo para analisar em Assembleia. Portanto, seguiremos com nossa mobilização. O início da greve está marcado para a próxima segunda-feira, dia 20. Os colegas que estão aqui e que são lideranças em suas bases precisam comunicar a importância de seguirmos firmes na mobilização e no nosso calendário de greve, para que possamos obter o cumprimento do compromisso do Estado brasileiro com a categoria”, informou Isac Falcão, presidente da entidade durante a reunião.

Na manhã de terça-feira, cerca de 200 Auditores-Fiscais participaram do ato público organizado pelo Sindifisco Nacional em frente ao Ministério da Fazenda, em Brasília, pelo cumprimento do acordo salarial firmado em 2016. “O baixo orçamento previsto para a Receita Federal perpetua a situação de desmonte que vivemos nos últimos anos. Essa questão, alinhada ao descumprimento do acordo que deu origem à Lei 13.464 — situação que se arrasta há sete anos — não podem ser ignorados pela categoria”, destacou Isac, reforçando que a greve é geral.

“A greve é geral, então envolve todos os setores da Receita Federal, como aduanas, Carf, imposto de renda, entre outros. Entendemos que a população é profundamente afetada pelo desmonte que o órgão tem sofrido nos últimos anos e é exatamente contra esse desmonte que a paralisação se faz necessária”.

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