O preço da gasolina nas refinarias – quando retirada pelas distribuidoras – teve um aumento de 0,9%, anunciado pela Petrobrás nesta segunda-feira, 20, passando para R$ 1,9762 o litro.
No dia 1º de maio, o litro da gasolina estava por R$ 1,8072, portanto, desde lá, o aumento do combustível foi de 9,35%, enquanto a inflação pelo IPCA, já computado maio, junho e julho mais a projeção para agosto, não deve passar dos 3,2%.
As variações diárias, ou quase, dos preços dos derivados do petróleo obedecem à política de preços implantada na Petrobrás desde junho de 2017, pela gestão de Pedro Parente, sancionada por Temer, na qual os preços para os consumidores dispararam bem acima da inflação.
Depois da saída de Parente, causada pela greve dos caminhoneiros em maio, essa política ainda vigora com Ivan Monteiro, atual presidente da empresa.
Já o diesel está com o preço fixo em R$ 2,0316 nas refinarias, desde 1º de junho, por conta do acordo com os caminhoneiros. A Medida Provisória (MP) 847/18 de 31 de julho previa o desconto de R$ 0,46/litro do diesel até 31 de dezembro, no entanto, desde a greve, de acordo com o levantamento da ANP, o desconto do preço médio foi de R$ 0,22.