O ministro da Informação da Síria, Muhamed Ramez Turjuman, condenou na terça-feira (24), a presença de forças norte-americanas na província de Raqqa, que teve seu anúncio de “libertação do Estado Islâmico”. “Não consideramos [Raqqa] uma cidade libertada até que na cidade entre o Exército Árabe Sírio e hasteie a bandeira da Síria. Isso vale para qualquer ponto do mapa sírio”, contestou o ministro.
Em matéria publicada pelo portal Sputnik, comandantes das chamadas Forças Democráticas da Síria (FDS), que são predominantemente compostas por curdos separatistas, informam que estas forças são treinadas e financiadas pelos Estados Unidos.
Idris Mihemmed, que comanda os treinamentos no campo de Ayn Issa, declarou que 2.000 milicianos das FDS, que entraram em Raqqa após mais de 100 dias de bombardeio que destruiu toda a cidade e ceifou a vida de milhares de civis (ver matéria acima), são treinados pelas forças norte-americanas. As informações destacam que os recrutados recebem salário e armas. A ocupação norte-americana na Síria busca criar um enclave sob seu controle em torno de Raqqa: O pessoal treinado vai servir em regiões tais como Mansura, Tabqa, Sirrin e Ayn Issa”, afirmou à Sputnik o responsável pelas unidades de segurança das FDS em Raqqa.