Polícia descobre racista que agrediu camareira e desmascara acusação falsa a Mauro Vieira

A imagem das câmaras é clara e mostra outra pessoa e não o ministro de Lula. Foto: Reprodução

A Polícia Civil do Rio de Janeiro já descartou a possibilidade de ter sido o ministro das Relações Exteriores do governo Lula, Mauro Vieira, o homem que cometeu injúria racial contra a camareira de um hotel na Zona Sul do Rio de Janeiro.

As imagens das câmeras de segurança do hotel mostram que o racista era outra pessoa.

O caso ocorreu nesta sexta-feira (8) em um “apart hotel” no Leblon, na Zona Sul do Rio de Janeiro. A mulher já prestou depoimento para as autoridades.

Um homem, que foi gravado pelas câmeras de segurança, chamou uma camareira de “preta suja” ou “macaca”.

O chanceler Mauro Vieira, que é dono de um apartamento no hotel, mas não frequenta o local há meses, foi apontado inicialmente como o criminoso.

Com as imagens, a 14ª Delegacia de Polícia, do Leblon, rapidamente verificou que não era Mauro Vieira.

O homem aparece nas imagens trajando um chapéu branco, uma camisa social azul, calças pretas e um sapato branco. Ele usava óculos e estava acompanhado de uma mulher com vestido azul.

A identidade do racista ainda não foi confirmada.

O Ministério das Relações Exteriores informou que Mauro Vieira não vai ao apartamento que tem no hotel há dois meses e que no horário em que o crime ocorreu, às 11h30 da sexta, o chanceler estava dando uma entrevista em Copacabana, noutro hotel, acompanhado de quatro assessores.

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