Bolsonaristas atacaram o comandante e o Exército pela mensagem de fim de ano que fala na defesa da Amazônia, combate ao crime organizado e ao garimpo ilegal. E cita ainda a “Mão Amiga” que prestou vários serviços à população brasileira, como a ajuda às vítimas da tragédia no litoral de São Paulo
O comandante do Exército Brasileiro, general Tomás Miguel Ribeiro Paiva, ressaltou, em mensagem de final de ano, a atuação das tropas em missões de combate ao crime organizado, como o garimpo ilegal na Amazônia.
“Cada soldado preocupado com as coisas de soldado, vai continuar desempenhando seu dever para que possamos cumprir nossa missão constitucional de defender a Pátria”, afirmou o comandante.
Nos comentários, bolsonaristas chamaram o Exército de “vergonha” por não ter dado um golpe no dia 8 de janeiro.
Assista a íntegra:
O general Tomás Paiva lembrou a Operação Ágata Oeste, que tem como foco o combate ao tráfico internacional de drogas nas fronteiras terrestres.
“Nesta oportunidade, mais de 1.500 militares, às vezes 2 mil, operam sem esmorecer debaixo do sol escaldante, passaram por essa escalada de calor intenso, guarnecendo a fronteira oeste e combatendo o crime organizado e fronteiriços”, comentou.
“Protegendo a Amazônia dos crimes ambientais tão prejudiciais à biodiversidade, deflagramos, entre outras, a Operação Poraquê. Eu tive a oportunidade de estar ali, a qual bateu recordes ao destruir 72 dragas” utilizadas no garimpo ilegal, continuou.
“O somatório de apreensões das operações conduzidas em nossa Amazônia correspondeu à redução de mais de R$ 600 milhões da atividade criminosa”, pontuou.
Além disso, o comandante do Exército citou a ação humanitária junto aos indígenas yanomamis, em Roraima, e no caso da tragédia no litoral norte de São Paulo.
Nos comentários das publicações do Exército nas redes sociais, diversos bolsonaristas criticaram a atuação dos militares ao longo de 2023. A principal reclamação é que eles “abandonaram” os bolsonaristas no golpe de 8 de janeiro.
“O exército a abandonou o povo no momento de maior clamor. Vergonha”, escreveu um apoiador do ex-presidente Bolsonaro.
Há diversos comentários chamando o general Tomás Ribeiro Paiva e os demais membros do Exército de “melancia”, isto é, comunistas disfarçados.