Os gastos com cartão corporativo no primeiro ano do governo Lula foram 35% menores do que os de Jair Bolsonaro em 2022, representando uma queda de R$ 149 milhões.
Em 2022, o governo Bolsonaro gastou R$ 422,92 milhões no cartão corporativo. Já em 2023, Lula gastou R$ 273,93 milhões, segundo dados do Portal da Transparência.
O montante gasto por Lula está abaixo da média entre 2013 e 2023, que é de R$ 326 milhões.
O presidente da República e outras pessoas com altos cargos têm direito ao cartão corporativo para gastos com itens de uso diário, como materiais de escritório e, até, alimentação.
Gastos sigilosos e de viagens do presidente estão dentro do cartão corporativo.
No governo Bolsonaro, 6,5 mil pessoas tinham acesso ao cartão corporativo. Agora, 5,9 mil têm o cartão.
Os gastos no cartão corporativo em 2022 foram os maiores desde 2017, no governo de Michel Temer, quando a cifra chegou a R$ 453 milhões.
Em setembro, o jornal Folha de S.Paulo veiculou uma reportagem afirmando que os gastos de Lula no cartão corporativo nos primeiros sete meses de governo eram superiores aos de Jair Bolsonaro, o que foi desmentido pelo governo federal.
Já naquela altura, a Secretaria de Comunicação da Presidência (Secom) informou que “as despesas pagas nos primeiros sete meses deste ano são inferiores aos valores registrados no ano passado, passando de R$ 8,8 milhões em 2022 para R$ 7,99 milhões em 2023”.