
O ministro da Defesa e os comandantes militares do Exército, da Marinha e da Aeronáutica também estarão no evento ao lado do presidente Lula
O presidente do Superior Tribunal Militar (STM), Francisco Joseli Parente Camelo, confirmou sua participação no ato denominado “Democracia Inabalada”, que acontece nesta segunda-feira (8), na sede do Congresso Nacional.
Estarão presentes, também, o ministro da Defesa, José Múcio, o general Tomás Paiva (Exército), o almirante de esquadra Marcos Olsen (Marinha) e o tenente-brigadeiro de ar Marcelo Kanitz Damasceno (Aeronáutica).
Múcio encontrou-se com os comandantes das 3 forças e assegurou uma plena integração das autoridades militares no evento.
O evento contará, ainda, com a presença do presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, bem como dos presidentes do Senado e da Câmara dos Deputados, Rodrigo Pacheco e Arthur Lira, como também do presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), ministro Luis Roberto Barroso, e do Superior Tribunal Superior Eleitoral (TSE), ministro Alexandre de Moraes.
O ato, sugerido pelo próprio presidente Lula, pretende reiterar a importância da democracia para a sociedade brasileira, bem como restituir ao patrimônio público, simbolicamente, valores que foram depredados durante a invasão perpetrada pelos golpistas.
A previsão é de que 500 convidados compareçam à cerimônia, entre as quais o vice-presidente Geraldo Alckmin, a ex-ministra Rosa Weber, que presidida o STF à época, os presidentes dos tribunais superiores, o procurador-geral da República, Paulo Gonet, governadores, ministros de estado, secretários executivos dos ministérios e presidentes de estatais. Marcarão presença, também, representantes das organizações da sociedade civil como Aline Sousa. Integrante do Movimento Catadores do Distrito Federal, ela entregou a faixa presidencial a Lula durante sua posse em 2023.
Restauração ao patrimônio público
Haverá, ainda, ao término do evento, no Salão Nobre do Senado, com a presença das autoridades, a reintegração simbólica ao patrimônio público de uma tapeçaria de Burle Marx e de uma réplica da Constituição Federal de 1988.
A obra de Burle Marx foi criada em 1973 e vandalizada durante a invasão do Palácio do Congresso Nacional em 8 de janeiro. Após minucioso trabalho de restauração, a tapeçaria voltou ao patrimônio do Senado. Já a réplica da Constituição foi recuperada, sem qualquer dano, após ter sido furtada da sede do Supremo, também no dia 8 de janeiro.