Ministro dos Direitos Humanos, Sílvio Almeida, condenou a “punição coletiva” e defendeu “a criação de um Estado palestino livre e soberano”
O ministro dos Direitos Humanos, Silvio Almeida, afirmou em reunião da ONU que Israel está cometendo um genocídio contra a população palestina em Gaza e defendeu que a Solução dos Dois Estados.
Para ele, “a criação de um Estado palestino livre e soberano, que conviva com o Estado de Israel, é condição imprescindível para a paz” na região.
No discurso feito na Comissão de Direitos Humanos da ONU, nesta segunda-feira (26), Silvio Almeida repudiou a “flagrante desproporcionalidade do uso da força por parte do governo de Israel, com uma espécie de punição coletiva que ceifou a vida de quase 30 mil palestinos, a maioria deles mulheres e crianças”.
Israel também “forçadamente deslocou mais de 80% da população de Gaza e deixou milhares de civis sem acesso à energia elétrica, água potável, alimentos e assistência humanitária básica”, afirmou.
O ministro do governo Lula celebrou a denúncia de genocídio feita pela África do Sul contra Israel. “Instamos o Estado de Israel a cumprir integralmente as medidas emergenciais determinadas pelo tribunal no sentido de que cessem as violações ao direito humanitário” e pare de cometer o crime de genocídio, defendeu.
O Brasil “espera que o Tribunal reafirme que a ocupação israelense dos territórios palestinos é ilegal e viola normas internacionais”, acrescentou.
A fala de Silvio Almeida se soma à de Lula denunciando que Israel está fazendo um genocídio na Faixa de Gaza. “O que o governo de Israel está fazendo contra o povo palestino não é guerra, é genocídio, porque está matando mulheres e crianças”, disse o presidente.
Lula também já denunciou o que está ocorrendo em Gaza. Segundo o presidente, o genocídio pode ser comparado a “quando Hitler resolveu matar os judeus”.