Resultante do desemprego em massa no país, a pobreza cresceu 33% nos últimos 4 anos e já atinge 23,3 milhões de brasileiros.
Segundo números da FGV Social, essas mais de 23,3 milhões de pessoas vivem com menos de R$ 233 mensais. O número é equivalente a 11,18% da população brasileira.
Esse é o retrato sem retoques da política neoliberal de Dilma/Temer, de juros estratosféricos, corte de investimentos públicos e desnacionalização/desindustrialização.
A desigualdade de renda no Brasil sobe há 11 trimestres consecutivos. Entre o fim de 2014 e junho deste ano, o Índice de Gini — quanto mais próximo de um, a renda é mais concentrada — mudou de 0,5636 para 0,5915.
De acordo com a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad), do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), a renda domiciliar per capita do trabalho vem caindo. No fim de 2014, chegou a R$ 979,81. Caiu para R$ 908,84 no terceiro trimestre de 2016, voltando ao patamar de 2012. Em junho último, fechou em R$ 938,09.
Para a FGV Social, retração na renda e aumento na desigualdade compõe o índice de bem-estar. O bem-estar geral no Brasil caiu 10,6% desde 2014. O que significa dizer que sem bem-estar social não se pode falar em recuperação econômica.