Estudantes da Universidade McGill, em Montreal, no Canadá, somaram-se ao protesto que toma conta das universidades dos EUA e criaram na segunda-feira (29) um acampamento exigindo que Israel pare com o genocídio de palestinos.
Centenas de jovens dessa instituição acadêmica, exibindo cartazes, bandeiras palestinas e portando o característico lenço keffiyeh, símbolo com o qual os países do mundo expressam a sua solidariedade com a Palestina, exigiram que os centros de estudos suspendam os laços com as instituições acadêmicas de Israel.
Quanto ao investimento em fundos ligados a Israel, as manifestações ocorrem depois de que, no passado dia 18 de Abril, os grupos “Greve de Fome McGill pela Palestina” e “Estudantes pela Justiça na Palestina” tornaram públicos dados listando “50 empresas nas quais a Universidade McGill investe” e que, segundo denunciam, “são cúmplices no apoio ao regime de apartheid israelense”.
Em resposta a este cenário, um grupo de estudantes universitários ergueram o acampamento no campus da Universidade McGill, em solidariedade com a causa palestina, se somando à onda de protestos semelhantes que ocorrem, além das cerca de 100 universidades nos Estados Unidos, em Paris, Sidney e outras capitais.
A este grupo de estudantes juntou-se outro grupo maior que havia se manifestado no centro de Montreal.