No acumulado do ano foram criadas 719.033 vagas com carteira assinada
Em março a economia do país teve um saldo positivo na criação de empregos com carteira assinada de 244.315 novos postos de trabalho. Foram 2.262.420 admissões e 2.018.105 desligamentos, segundo dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) divulgados nesta terça-feira (30) pelo Ministério do Trabalho e Emprego (MTE).
Sobre março de 2023, houve um crescimento de 26%, a época haviam sido criadas 194.372 vagas. Em relação ao mês anterior de fevereiro, com 306.708 postos de trabalho abertos, há uma queda de 20%, dentro das previsões relativas aos efeitos sazonais do primeiro trimestre.
No acumulado de janeiro a março, o saldo é positivo em 719.033 empregos, um aumento de 34% em relação aos três primeiros meses do ano passado com 536.869 postos de trabalho abertos.
Este é foi o melhor resultado do Caged para o mês de março desde 2020, destacou o ministro do Trabalho e Emprego, Luiz Marinho, que fará um pronunciamento em cadeia nacional, nesta noite, véspera do Primeiro de Maio, Dia do Trabalhador.
Para o saldo de março, o setor de serviços gerou 148.722 novos empregos. O comércio somou 37.493 novas vagas. A indústria 35.886 criou novos postos, concentrados na indústria da transformação, e a construção civil gerou 28.666 novas oportunidades. Apenas a agropecuária teve saldo negativo de 6.457 postos no período.
As unidades da federação com maior saldo no mês passado foram São Paulo com 76.941 postos; Minas Gerais com 40.796 vagas criadas; e Rio de Janeiro com a geração de 22.466 postos. Das 27 unidades federativas, 25 tiveram saldo positivo.
Na distribuição dos novos empregos por gênero, as mulheres preencheram 125.483 vagas e os homens 119.832. O grupo com a idade de 18 a 24 anos foi o de maior número de contratações com 119.832 vagas.
REDUÇÃO REAL DE R$ 5,25 NO SALÁRIO MÉDIO DE ADMISSÃO
Em março, o salário médio real de admissão foi de R$ 2.081,50. Comparado ao mês anterior (2.086,75), houve uma variação negativa de 0,25% ou menos R$ 5,25.
O Brasil tem 46.236.308 trabalhadores registrados pela CLT no fechamento do primeiro trimestre de 2024 o que representa uma variação positiva de 0,53% relação ao estoque do mês anterior. Do total, 5.316.178 são considerados “não típicos”, ou em regimes precarizados, de acordo com o Novo Caged, “são aprendizes, intermitentes, temporários, contratados por CAEPF e com carga horária de até 30 horas”.
Dos 244.315 empregos gerados em março, 44.735 trabalhadores estão em regimes considerados “não típicos de trabalho”.