Com o voto de 98% dos 2.000 delegados ao Congresso do Movimento Popular pela Libertação de Angola (MPLA) o atual presidente João Lourenço tornou-se presidente do partido que governa Angola desde a libertação da condição de colônia portuguesa em 1975.
O presidente Lourenço, que se elegeu prometendo investigar e punir os corruptos que vicejaram no governo anterior e que ajudaram a drenar riquezas de um dos mais ricos em petróleo e minerais da África e manter o povo angolano em condições muito inforirores às que a libertação do colonialismo prenunciavam.
O ex-presidente Eduardo dos Santos que agora deixa o comando do MPLA admitiu que “cometeu erros” durante o seu governo (ele permaneceu na direção do país desde sua primeira eleição em 1979), mas declarou que “mantém sua cabeça erguida pois nenhuma atividade está livre de erros”.
Entre os primeiros atos do recém empossado presidente Lourenço foi demitir a filha de Eduardo dos Santos, Isabel dos Santos, da estatal do petróleo, Sonangol.
José Filomeno dos Santos, filho do ex-presidente, foi também demitido de seu posto, do Fundo Soberano Angolano, do qual US$ 5 bilhões foram parar nas mãos de um empresário suíço-agolano Jean-Claude Bastos de Morais, através de sua empresa, a Quantum Global.
O governo de Angola diz que já recuperou para o fundo US$ 2 bilhões.
Entre as delações de Marcelo Odebrecht figuram as de que Lula traficou influência para beneficiar a empresa com obras em Angola.