A Defesa Civil soma 42.221 pessoas fora de casa, sendo 9.581 pessoas em abrigos e 32.640 desalojadas
O número de mortos em razão dos temporais que atingem o Rio Grande do Sul está em 55 neste sábado (4) de acordo com o boletim divulgado pela Defesa Civil. Há também 67 desaparecidos e 74 pessoas estão feridas.
A Defesa Civil soma 42.221 pessoas fora de casa, sendo 9.581 pessoas em abrigos e 32.640 desalojadas, que recebem abrigo nas casas de familiares ou amigos. Ao todo, 300 dos 496 municípios do estado registraram algum tipo de problema, afetando 422,3 mil pessoas.
“Esses números podem mudar ainda substancialmente ao longo dos próximos dias, na medida em que a gente consiga acessar as localidades e consiga ter a identificação de outras vidas perdidas”, diz o governador Eduardo Leite (PSDB).
Os temporais causaram danos também na infraestrutura viária do RS. De acordo com a Polícia Rodoviária Federal (PRF), 188 trechos de rodovias enfrentam algum tipo de bloqueio em razão disso. Do total, cinco trechos de rodovias federais e 28 trechos de rodovias estaduais sofrem bloqueio parcial. Os demais trechos enfrentam bloqueios totais.
O desastre ambiental também deixou cidades sem luz. Na manhã deste sábado, a Rio Grande Energia (RGE), concessionária de energia elétrica que atende parte do RS, divulgou que 296 mil clientes estão sem luz. A maioria desses clientes estão em áreas alagadas. As regiões mais afetadas são Vale do Taquari (92,1 mil), Metropolitana (88,4 mil), Vale do Rio Pardo, (43,8 mil), Vale dos Sinos (34 mil), Serra (12,4 mil), Planalto (11,7 mil), e Central (9,3 mil).
Mais cedo, em entrevista à TV Brasil, o ministro Secretaria de Comunicação Social da Presidência da República, Paulo Pimenta, afirmou que o presidente Lula determinou que não haja limites para a ajuda aos gaúchos. “Não vai ter limite orçamentário para ajudar o RS”, destacou.“Não haverá limite orçamentário para que a gente possa dar o apoio necessário para construir cada casa, cada estrada, cada ponte, cada escola, cada unidade de saúde, devolver a dignidade e as condições de trabalho e de segurança para nosso povo”, acrescentou o ministro, acompanhado pelo ministro ministro da Integração e Desenvolvimento Regional, Waldez Góes.
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