Em atividade de campanha no Parque Ibirapuera, no domingo (16), Ciro Gomes, candidato à Presidência pelo PDT, afirmou que os brasileiros não merecem ter de escolher entre o fascismo de Bolsonaro (PSL) e as “contradições gravíssimas do PT” e de Haddad em um segundo turno das eleições.
O candidato do PDT afirma que pretende “organizar todos os brasileiros, homens e mulheres decentes, que dão valor ao trabalho e que não querem ser levados a um segundo turno que os leve a escolher entre o fascismo ou premiar todas as contradições gravíssimas do PT. Isso é uma escolha que o brasileiro não merecia”.
“Quero unir o cidadão que trabalha, que respeita as diferenças, respeita as orientações sexuais diversas, as mulheres, negros, indígenas, meio ambiente, esse Brasil. O resto temos que derrotar, esse gueto de fascistas violentos, egoístas, que introduzem a cultura do ódio no Brasil”, disse, fazendo alusão a Bolsonaro.
Ciro responsabilizou os governos petistas pela situação em que o país se encontra. “Se nós pedirmos para o povo refletir onde começa essa tragédia que nós estamos vivendo, qual é a data do desemprego, onde começam a quebrar as contas, onde se vulnerabilizou, o colapso da própria democracia, é o PT. O PT em aliança com Renan [Calheiros], Eunício [Oliveira], Eduardo Cunha. Isso que estão fazendo de novo. Não aprendeu rigorosamente nada – no Ceará, Haddad se juntou com ele [Eunício]”, afirmou Ciro. Segundo ele, o PT “não pensa no Brasil faz muito tempo”.