Ariana McGuire (representante dos estudantes universitários e e ativista feminista),
Yader Parajón (representante das Mães de Abril), Carolina Hernández (defensora de direitos humanos e representante do movimento anti-mineração), os três representantes de movimentos sociais que integraram a Caravana da Solidariedade pela Nicarágua, percorreram a Argentina, Uruguai e Chile antes de chegar ao Brasil.
No Chile, a caravana ganhou apoio de setores do Partido Socialista e da Frente Ampla. Na Argentina houve encontro com representantes de Direitos Humanos, partidos como MST e Esquerda Socialista e um ato de rua que denunciou a repressão do governo de Ortega e Murillo. No Uruguai, a Frente Ampla, lideranças sindicais, estudantis e de luta por justiça também os receberam, divulgando suas denúncias.
No Brasil, a visita da Caravana começou pelo Rio Grande do Sul, durante os dias 30 de agosto e 1 de setembro. Sob coordenação da professora Ana Mercedes e da socióloga Ana Marcela, nicaraguenses aqui residentes, várias entidades, personalidades políticas e sociais participaram dos debates sobre os crimes cometidos pelo governo de Daniel Ortega , como o DCE da Unisinos, União Metropolitana dos Estudantes Secundários de Porto Alegre (UMESPA), CSP Conlutas, Sintrajufe, os vereadores Roberto Robaina, e Fernanda Melchionna, do Partido Socialismo e Liberdade, PSOL.
A jornada contou com um seminário sobre a mineração na Universidade Federal do Rio Grande do Sul, um ato político na Assembleia Legislativa, um encontro na Escola Superior de Teologia em São Leopoldo, um grande ato-debate na FACED/UFRGS, uma participação no programa radiofônico Esfera Pública, apresentado por Juremir Machado.
No Rio de Janeiro aconteceram reuniões com Marcelo Freixo, do PSOL, com a Anistia Internacional, eventos com vereadores como Babá e David Miranda também do PSOL, debate com universitários com a presença do Jornalista Eric Nepomuceno. Os eventos tiveram a organização de Humberto Meza, também nicaraguense que mora no Brasil.